Igor Paixão não se cala e se manifesta pela 1ª vez após racismo de jornal espanhol: “Não passarão”

Igor Guilherme Barbosa da Paixão, mais conhecido apenas como Igor Paixão é um famoso futebolista brasileiro que conquistou milhares de fãs atuando como ponta. No entanto, na última semana, o jogador de futebol do Feyenoord enfrentou uma situação bastante complicada, ao sofrer racismo de um jornal espanhol. Indignado e revoltado, o craque resolveu falar sobre o assunto pela primeira vez publicamente.

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IGOR PAIXÃO FALA SOBRE MATÉRIA RACISTA DE JORNAL ESPANHOL

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Identificado como “descendente de escravos” pelo jornal espanhol As, o brasileiro não ficou calado. O atacante publicou um texto nas redes sociais com uma resposta em tom duro contra a manchete de cunho racista utilizada pelo diário antes de partida pela Champions League.

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“Ao falar de minha trajetória, logo no título, o racismo “não-tão-velado”: o descendente de escravos. Fosse por minha realidade humilde, a mesma de muitos dos meus companheiros. Fosse por minha cor, a mesma de grande parte do mundo. Fosse por minha forma de ser ou a “ameaça” que trago a eles”, escreveu o jogador de futebol.

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“Fosse pelo que fosse, só há uma palavra para descrever isso: racismo”, completou Igor Paixão. A reportagem apresentava o brasileiro, destaque do Feyenoord, antes da partida contra o Atlético de Madrid, pela Champions League. Depois de muitos torcedores espanhóis e brasileiros se manifestarem no “X” (antigo Twitter), o jornal espanhol excluiu a publicação na rede social e editou a matéria.

O famoso jogador de futebol do Feyenoord falou sobre a matéria racista sobre o seu trabalho (Foto: Pim Waslander/Soccrates/Getty Images)

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O craque tem origem quilombola, grupo étnico-racial formado por descendentes de escravizados fugitivos durante o período da escravidão. A matéria, que conta a história do jovem, recebeu muitas críticas. “Se somos descendentes de escravos, o somos porque fomos escravizados. Nos roubaram de nossas casas, de nossas famílias, de nosso livre arbítrio e de nossas vidas. Mas hoje não somos mais”, frisou o atacante do Feyenoord.

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