Estudo mostra que Flamengo e Palmeiras lideram lista de clubes com maior receita de 2022

25/05/2023 às 14h21

Por: Fernanda Zanardo
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Flamengo e Palmeiras lideram o ranking de receitas em 2022 (Imagem Reprodução Internet)

Foi realizado um levantamento que avaliou as receitas de cada time de acordo com o que eles divulgaram no ano passado

Um estudo realizado pela consultoria YE teve o objetivo de apresentar o cenário econômico e desempenho financeiro dos times brasileiros no ano passado.

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Um dos principais dados levantados nessa pesquisa concluiu que Flamengo (R$ 1.177 bilhão), Palmeiras (R$ 867 milhões), Corinthians (R$ 777 milhões), São Paulo (R$ 661 milhões) e Internacional (R$ 467 milhões) são os cinco clubes de maior receita na temporada 2022.

Apurado isso, pode concluir que somente eles representam cerca de 49% do total arrecada pelos 30 times da série A e B do campeonato brasileiro.

Os valores acima se dão pelos investimentos realizados pelas equipes a fim de admitir seus reforços. O Flamengo lidera com R$ 231 milhões em reforços, com Atlético-MG (R$ 148 milhões) e Palmeiras (R$ 130 milhões) fechando o Top-3.

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Flamengo e Palmeiras lideram o ranking de receitas em 2022 (Imagem Reprodução Internet)

A consultoria baseou sua pesquisa nas demonstrações financeiras fornecidas em sites oficiais que expõe suas principais receitas, custos, despesas e endividamento.

Ficaram de fora da pesquisa os times Chapecoense, CRB, CSA, Ituano, Juventude, Londrina, Náutico, Novorizontino, Sampaio Correia e Tombense, pois não divulgaram seus números.

O que diz a pesquisa?

Segundo Pedro Daniel, Diretor Executivo de Esporte e Entretenimento da EY Brasil, o Atlético-MG é um dos times de destaque.

“O clube mineiro está entre os primeiros em receitas de TV e premiação e, também, as comerciais, e só é superado pelo Internacional no geral porque o clube gaúcho teve ótimo desempenho nas receitas relativas à venda de jogadores”, destaca.

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A receita total arrecadada no ano de 2022 incluindo as formas de faturar no mundo esportivo, o clubes brasileiros atingiu R$8,1 bilhões, sendo 9% maior que no ano de 2021.

O endividamento líquido chegou a R$11,3 bilhões. Com a volta da participação do público nos estádios fez com que a receita nos dias de jogos voltasse aos níveis habituais.

Na série A do Brasileirão teve a terceira maior média desde que a competição começou, os números alcançaram 21.646 torcedores nos estádios do país.

Nas competições nacionais (Brasileirão Série A, Série B e a Copa do Brasil) ficou bem próxima de meio bilhão de reais.

Flamengo e Palmeiras lideram o ranking de receitas em 2022 (Imagem Reprodução Internet)

Flamengo e Palmeiras lideram o ranking de receitas em 2022 (Imagem Reprodução Internet)

Há 4 anos o Flamengo vem na liderança dos times que mais arrecadam em receitas totais, no ano passado o clube carioca bateu o recorde de receitas apresentadas no Brasil. Vale a pena destacar que Flamengo e Palmeiras ganharam os principais títulos disputados nos últimos cinco anos.

No relatório, Fluminense e Altético MG, apresentam os maiores comprometimento de suas receitas dentre os times da série A do Brasileirão.

Dívidas x receita

Quando comparado o endividamento e a receita total, metade dos times apresentam índices abaixo de um, isso quer dizer que esses clubes precisam de um ano de faturamento para zerarem suas dívidas.

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O time mais endividado é Guarani, com índice de 8,49, o que representa que as dívidas superam em mais de 8 vezes o faturamento anual. O Botafogo (6,38) e o Cruzeiro (6,25) são os únicos a apresentarem índice acima de 6. No fim da tabela, Cuiabá (0,02), Fortaleza (0,12), Ceará (0,15) e Flamengo (0,22) são os times da Série A com melhores índices.

Para Pedro Daniel transformar o time em SAF´s é uma boa alternativa:  “Estamos indo para um segundo ciclo de SAFs, diferente da primeira que incluiu times com necessidade de conversão, como Cruzeiro, Botafogo e Vasco. Eram clubes insolventes financeiramente, mais abertos a esse tipo de equity (participação societária), mas agora o modelo será diferente. Houve esse aprendizado e os clubes, atualmente, estão se estruturando para essa transição. Alguns, inclusive, sem a necessidade de vender mais que 50% de suas ações. Outros estão incluindo em seus planejamentos, como o Atlético-MG. Cada um terá sua realidade, não existe uma regra, mas o movimento dos clubes é mais maduro para fazerem esta conversão”, diz o diretor.

Eu sou Fernanda Zanardo, tenho 32 anos e sou bacharel em direito por formação pela FMU. Sempre atenta à tudo ao meu redor, sou Redatora Web por vocação. Encantada pelo mundo esportivo, adoro escrever sobre o assunto, sobretudo de futebol. Amo animais e viajar.

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