“Estado deplorável”; Auxiliar de Luxemburgo escancara situação podre no Corinthians e papel do técnico

O Corinthians, que tinha Vanderlei Luxemburgo, enfrentou um ano difícil, com consideráveis altos e baixos, chegando até mesmo a flertar com a zona de rebaixamento em certos momentos. A má temporada resultou em críticas intensas por parte da torcida.

Os torcedores chegaram a exigir a saída de alguns jogadores mais experientes. Com a nova administração, o clube está desenvolvendo o planejamento para a próxima temporada, e é provável que alguns atletas deixem a equipe, ao passo que um bom número de reforços está sendo considerado. Vale mencionar que Mano Menezes e Augusto Melo já estão estudando os nomes mais adequados.

Entretanto, para além das contratações, o Corinthians talvez precise se preocupar com outro aspecto para evitar novos fracassos na próxima temporada. Segundo Maurício Copertino, assistente técnico de Vanderlei Luxemburgo, o estado mental do elenco estava extremamente comprometido.

“Jogadores psicologicamente em um estado deplorável, tanto que no primeiro mês foi muito difícil, um trabalho super diferente do que a gente estava acostumado, porque tínhamos que recuperar os caras psicologicamente.”, disparou expondo os bastidores do clube ao repórter Fredy Junior.

ESPORTE Lucas Veríssimo está a um passo de deixar o Corinthians para fechar com grande rival (ig.com.br)

Situação nos bastidores do Corinthians

Luxemburgo se aproxima de uma das maiores equipes do Brasil (Fotos: Reprodução/ Thiago Garcia/ Ag. Corinthians/ GettyImages/ Montagem)

O assistente técnico, presente na equipe de maio a setembro deste ano, ressaltou um traço de Vanderlei Luxemburgo que os jogadores apreciavam.
“O Vanderlei, uma das características dele é gostar dessas situações de embate, ele abraçou muito o grupo do Corinthians. E os jogadores respeitaram muito isso, ele tomou à frente do negócio, os atletas estavam se sentindo desprotegidos em relação a isso”, comentou o rapagão.

Maurício Copertino ainda falou que a experiência de Vanderlei Luxemburgo ajudou o clima nos vestiários. “Não que os outros profissionais que passaram não fizeram o trabalho que tinha que ser feito, mas eram treinadores mais jovens, que de repente não tinham o peso como tem o Luxemburgo.”, disse.
>“Nesses cinco meses de trabalho, foi um trabalho muito difícil, prazeroso, com muita cobrança sim, e quem trabalha no Corinthians tem que estar acostumado com isso.”, encerrou Copertino.