Lista de CLTs tem motivo para comemorar após o Governo propor novo salário mínimo regional com reajuste de 8% e valores que já aquecem os bolsos
E uma lista de trabalhadores CLTs está comemorando a divulgação de um novo aumento no salário mínimo ainda neste ano de 2025.
Isso porque o governo do Rio Grande do Sul enviou à Assembleia Legislativa, no dia 26 de maio, o Projeto de Lei 185/2025, que estabelece um reajuste de 8% no salário mínimo regional.
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A medida, apresentada em regime de urgência, prevê aumento em todas as cinco faixas salariais aplicadas a diferentes categorias profissionais que não possuem convenções ou acordos coletivos definidos.
Com a atualização, os pisos podem passar a variar entre R$ 1.789,04 e R$ 2.267,21, dependendo do setor de atuação.
Ou seja, dependendo do caso, mais de 2 mil reais podem ser debitados na conta desses trabalhadores a partir de 2026.
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Sendo assim, a equipe especializada em leis trabalhistas e direitos dos CLTs do Hora do Benefício, a partir de informações do portal G1, detalha agora tudo o que você precisa saber sobre esse possível novo salário e quando ele deve começar a vigorar.
Faixas salariais:
A proposta, se aprovada, beneficiará uma ampla gama de trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com impacto direto especialmente nas áreas mais vulneráveis, como os trabalhadores informais e os que atuam em setores com menor cobertura sindical.
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Ao fixar novos valores mínimos regionais, o projeto busca compatibilizar a valorização do trabalho com a competitividade econômica e, segundo o governo, também fomentar a formalização de empregos em setores tradicionalmente precarizados.
As cinco faixas salariais abrangem diferentes ramos da economia:
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- Faixa 1 – R$ 1.789,04: Inclui trabalhadores da agricultura e pecuária, construção civil, serviços domésticos, turismo e hospitalidade, motoboys, indústrias extrativas, de brinquedos e instrumentos musicais, entre outros.
- Faixa 2 – R$ 1.830,23: Abrange empregados de setores como vestuário, calçados, couro, papel e cortiça, call centers, estabelecimentos de saúde, limpeza, hotéis e restaurantes.
- Faixa 3 – R$ 1.871,75: Contempla o comércio em geral, indústrias alimentícias, químicas, farmacêuticas, mobiliário, cinemas, armazenagem e agentes autônomos do comércio.
- Faixa 4 – R$ 1.945,67: Destinada a trabalhadores das indústrias metalúrgicas, gráficas, elétricas, borracha, vidro, porcelana, vigilantes, marinheiros fluviais, auxiliares escolares, seguradoras, entidades sociais e similares.
- Faixa 5 – R$ 2.267,21: Voltada exclusivamente para técnicos de nível médio, em cursos integrados, subsequentes ou concomitantes.
No entanto, alguns trabalhadores não ficaram satisfeito com o valor proposto, conforme podem ver no vídeo abaixo:
Quais são as próximas etapas do salário mínimo do Rio Grande do Sul?
A proposta ainda não tem data para ser votada, mas, por tramitar em regime de urgência, deve entrar na pauta legislativa nas próximas semanas.
Em 30 dias, ela trancará a pauta da Assembleia se não a votarem.
A nova tabela salarial, se aprovada, terá efeito retroativo a 1º de maio e entrará em vigor com a publicação oficial da lei.
O impacto esperado não se limita ao rendimento individual, uma vez que ele deve:
- Repercutir positivamente no consumo interno;
- Aquecer setores com mão de obra intensiva;
- Reduzir desigualdades regionais de renda.
O aumento proposto supera os 7,5% do reajuste do salário mínimo nacional, reforçando o empenho estadual em ampliar o poder de compra dos trabalhadores.
Conclusão:
Em suma, o reajuste proposto marca um passo importante na valorização do trabalho formal no estado.
A correção, ainda que abaixo das perdas inflacionárias acumuladas em alguns setores, oferece alívio em um cenário de lenta recuperação econômica.
O avanço dependerá agora da capacidade de articulação política na Assembleia.
Se aprovado, o novo piso regional pode gerar efeito cascata em outras negociações salariais e fortalecer a renda da base da pirâmide.
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