Bastidores escancarados: Ex-técnico do Botafogo, Lúcio Flávio ressurge e recorda derrota para o Palmeiras. “O jogador brasileiro tem relaxamento”

05/12/2023 às 19h10

Por: Vinicius Carvalho
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Lúcio Flávio (Foto: Vítor Silva/ Botafogo)

Lúcio Flávio abriu o jogo sobre Botafogo

O desempenho do Botafogo no Campeonato Brasileiro despencou, e um dos fatores que afetaram o time foi a virada épica sofrida diante do Palmeiras, quando lideravam por 3 a 0, na 31ª rodada do torneio. Na ocasião, o técnico da equipe era Lúcio Flávio.

Muitos buscavam entender qual foi o verdadeiro motivo por trás da queda brusca do time e como uma derrota daquela magnitude foi possível, detalhes que o próprio Lúcio Flavio compartilhou em sua participação no podcast Charla, nesta terça-feira (5).

Ele rememora a conversa no vestiário após o primeiro tempo, quando o Botafogo estava à frente por 3 a 0 e era impensável que sofressem uma reviravolta.
“Quando a gente entra no vestiário, a gente dá uns 4,5 minutos para os jogadores darem uma descansada. Eu falei ‘olha, o 1º tempo que vocês estão fazendo foi fantástico, mas o jogo não termina no 1º tempo. O que temos que fazer? A única possibilidade de dar uma brecha pro adversário é termos um jogador expulso’. Falei só isso, pra nos cuidarmos”. Na reta final, Adryelson tomou cartão vermelho.
Lúcio ainda diz no podcast: “O Cuesta tinha amarelo, falei pra ele ‘se eu perder alguma situação, eu vou ser obrigado a te tirar’. É a única chance que a gente tem de dar uma chance para o adversário. E a outra é se a gente entrar sonolento. A gente voltou, tomamos o gol com 6 minutos, num lance que o Endrick passa no meio de jogadores nossos. Nesse jogo com 6 minutos nós poderíamos ter matado a jogada, o máximo que ia acontecer era tomar um amarelo”, relatou.

Técnico abriu o jogo

Lucio Flávio treina o Botafogo (Foto: Reprodução/ GettyImages)

Lucio Flávio no Botafogo (Foto: Reprodução/ GettyImages)

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Em uma afirmação contundente, ele também associou o desempenho durante o jogo a uma “descontração” comum entre os atletas brasileiros.
“O jogador brasileiro tem um pocuo desse relaxamento, ‘tô vencendo de 3, 4, não vou tomar amarelo’. E esse foi um erro(…) aí nós tomamos o gol e aí o time sente, e nao é só o Botafogo, isso acontece na Champions League…e entra essa questão de pôr a bola na area e numa dessa eles empataram. (…) esse jogo em questao emocional foi muito forte e a partir dali foi muito trabalhado essa parte e os próprios jogadores têm consciência de onde erraram”, terminou o homenzarrão.

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