Eduardo Coudet, comandante do Internacional, não se cala e detona o futebol brasileiro

O técnico argentino, que está à frente do time do Colorado, não se intimidou ao criticar o futebol brasileiro e sua fala repercutiu

Após a partida do Internacional contra o Bragantino no último domingo (26), o técnico Eduardo Coudet desabafou sobre o que pensa do futebol brasileiro, em meio à duas críticas.

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Internacional vence partida contra o Bragantino (Foto: Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional)

O treinador argentino, está no terceiro ano de trabalho no Brasil, mas disse que desde sempre criticou o calendário puxado e os estados de alguns gramados do país.

“Sempre falei o mesmo, desde 2020, campo ruim e jogadores cansados. É a minha humilde opinião. É o que posso falar contra o futebol brasileiro.”, disparou Coudet.

Isso aconteceu depois da volta da Data Fifa, em que no calendário haviam 4 jogos em 11 dias para o time do Internacional pelo campeonato Brasileiro.

Após o jogo do último final de semana, Vitão e Valência deixaram o campo sentindo desconforto muscular, o que gerou preocupação na equipe técnica do Colorado.

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Para Eduardo Coudet, o calendário apertado acaba impedindo os jogadores de desenvolver o seu melhor futebol dentro de campo.

“O problema é o calendário. Quando vejo TV, todos os técnicos falam o mesmo. É muito difícil. Agora, vamos jogar quarta e depois sábado, nem 72 horas, não tem como recuperar. O jogo com o Palmeiras (último antes da data Fifa) era o oitavo seguido em 20 dias. Tinha que perguntar para eles quem podia iniciar. Jogadores muito cansados e esgotados. Isso prejudica o produto (campeonato).”, constatou o técnico.

Gramados

O treinador do Internacional também levantou um ponto sobre a condição irregular de alguns gramados dos estádios brasileiros, para ele, em alguns casos, os gramados não oferecem condições mínimas para atuação dos jogadores.

Eduardo Coudet, técnico do Internacional, detona futebol brasileiro (Imagem Reprodução Internet)

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“Hoje (vitória sobre o Bragantino), tenho que falar que não temos o campo (Beira-Rio) que queríamos porque precisa fazer show e acontece com todos. Pode achar que não estou contente com nada. Não gosto de jogar no sintético, mas com todo dinheiro que se move no futebol acho que podemos dar maior importância a campos bons e naturais porque ajuda muito”, concluiu Coudet.