Decisão controversa da CBF, Abel chamado de ‘chorão’: Corinthians pode sofrer dura rasteira no Brasileirão

O Corinthians conseguiu garantir sua passagem na terça-feira (29) desta semana e agora se qualificou para as semifinais da Sul-Americana. O Timão aguarda o desfecho entre Fortaleza e América-29, sendo que o Leão traz consigo uma vantagem de 3 a 1 construída no primeiro confronto. Enquanto a partida não tem início no torneio da Conmebol, o time Alvinegro está focado no clássico contra o Palmeiras de Abel Pereira, havendo inclusive uma controvérsia envolvendo o Ministério Público.

A situação do Corinthians no Campeonato Brasileiro difere consideravelmente da Sul-Americana. À beira de alcançar mais uma final continental em sua trajetória, a equipe do Parque São Jorge batalha para se distanciar da zona de rebaixamento e ocupa atualmente a 13ª posição. O próximo confronto na Série A é diante do vice-líder Palmeiras de Abel Pereira, agendado para domingo (3) às 16h. No entanto, um erro grave da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi identificado pelo Ministério Público.

O Ministério Público está atuando nesse caso. Segundo uma matéria veiculada pelo Globo Esporte, as torcidas do Corinthians e do Palmeiras de Abel Pereira tomaram conhecimento de que o MP cogitou adiar o Derby Paulista devido à proximidade com a partida do São Paulo. Enquanto o clássico estava marcado para iniciar às 16h na Neo Química Arena, o duelo entre o Tricolor e o Coritiba estava programado para as 20h30. O procurador Paulo Castilho alertou sobre o risco de encontros entre as torcidas rivais, algo que é fortemente evitado na cidade, incluindo até mesmo a implementação do conceito de torcida única em confrontos entre rivais.

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Corinthians e Palmeiras sofrem decisão

Nas redes, teve gente chamando Abel Ferreira de chorão.

Veja o que o procurador disse. “Vamos ter 40 mil corintianos saindo de Itaquera por volta das 18h30. Vamos ter 50 mil são-paulinos indo paro jogo por volta de 18h30, 19h. É uma movimentação muito grande, esses torcedores vão se encontrar no trem, no metro, nos bairros (…) A Comissão oficiou CBF, Federação (Paulista), tem documento do 2º Batalhão de Choque dizendo que o problema são os confrontos no metrô, trens, cercanias, bairros. Não dá pra jogar com sorte com segurança pública. Por mais que despejem policiais na rua, não vai ter em todos os pontos. Além do que, quanto custa isso? Para concentrar esse número de policiais, tem que tirar de algum lugar. Não tem sobrando”, disparou o procurador Paulo Castilho, participante da Comissão de Combate à Violência no Futebol em SP.