Quanto Mais Vida, Melhor!: Vladimir Brichta revela dificuldade de atuar com a filha

Vladimir Brichta contracena com sua própria filha, Agnes, em Quanto Mais Vida, Melhor! O dois vivem Neném e Martina, também pai e filha e o ator não esconde seu entusiasmo em dividir cenas com a jovem. Porém, ele confessa certa preocupação por não querer misturar família e trabalho.

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“É o maior barato você trabalhar com filho. É uma coisa muito especial e prazerosa, mas também muito difícil. Eu preciso enxergar uma colega de trabalho e não uma filha. Se eu enxergar uma filha, isso vai me atrapalhar, posso vir a atrapalhá-la também. A primeira coisa que penso é: isso não pode me atrapalhar”, relata Vladimir Brichta.

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Agnes é filha de Vladimir Brichta com a cantora Gena Karla Ribeiro, que morreu em 1999. O intérprete destaca que tentou se distanciar da filha ao longo da\s gravações para evitar tratá-la apenas como sua parente.

“A Agnes tem 24 anos de idade, é uma profissional. Comecei a agir da seguinte forma: no set ela é uma colega, não trato com diferença. Quem olhar de longe é capaz de falar: ‘Ele é meio frio como pai’ (risos). A gente chega em casa, conversa, mas não fico prestando atenção. No set ela não é minha filha. Não sei se isso a decepcionou, se a deixou mais à vontade, mas só dava para agir dessa forma.”, conta Vladimir Brichta.

Quanto Mais Vida, Melhor!: Vladimir Brichta contracena com sua filha, Agnes (Foto: Reprodução)

Mas ele também reconhece que contracenar com a filha tem diversos aspectos positivos. Em uma cena de reconciliação, ele destaca que ficou evidente a conexão dos dois. Ele ainda conta que até deu um puxão de orelha em Agnes.

“O ator costuma se valer de experiências mesmo, da sua própria vida. Em alguma medida minha experiência é útil. É impossível olhar para ela e não somar a paternidade que carrego há 24 anos. Claro que me valho dessa paternidade. A gente carrega dores também na vida, não serve só no momento do acolhimento. Eu dei uma bronca nela… Eu sou durão também. Não parece, mas sou durão”, relata Vladimir Brichta.