Crise e situação precária das Lojas Americanas ganha novo capitulo

20/08/2023 às 15h35

Por: Victor Silva
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Crise e situação precária das Lojas Americanas ganha novo capitulo (Reprodução/Internet)

A crise nas Lojas Americanas, uma das principais redes varejistas do Brasil, está se desdobrando em um novo capítulo decisivo e controverso à medida que informações adicionais vêm à tona.

Além das revelações iniciais sobre manipulação de lucros que surgiram no começo deste ano, a falta de transparência na prestação de contas por parte dos administradores judiciais tornou-se um ponto focal das polêmicas.

O contexto da situação crítica da Lojas Americanas está evoluindo de maneira significativa. No meio de repercussões já intensas, informações emergentes estão aprofundando a complexidade do cenário.

Junto com a controvérsia original envolvendo a manipulação de lucros, uma nova preocupação está surgindo sobre a falta de clareza nas demonstrações financeiras apresentadas pelos administradores judiciais da empresa.

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A mais recente reviravolta no caso das Lojas Americanas veio através da decisão do desembargador Paulo Wunder, membro do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Ele ordenou uma drástica redução de aproximadamente 73% nos honorários dos administradores judiciais da empresa, totalizando cerca de R$ 70 milhões. Essa decisão foi motivada pela crescente opacidade nas demonstrações financeiras relacionadas aos lucros da empresa, agravando ainda mais a situação.

Essa decisão do desembargador Wunder está sujeita à revisão por um grupo de juízes, pois a redução substancial se refere aos honorários dos advogados Sérgio Zveiter e Bruno Rezende.

Esses advogados foram nomeados pelo juiz Paulo Assed Estefan para liderar o processo de recuperação judicial da varejista. Zveiter é responsável por gerenciar o pagamento das dívidas da empresa, fornecer relatórios mensais e conduzir as assembleias.

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Por seus serviços, eles estavam programados para receber honorários no total de R$ 96 milhões até a conclusão do processo.

Diante das controvérsias em torno dos honorários dos administradores judiciais durante a crise das Lojas Americanas, o Ministério Público manifestou o desejo de que esses honorários não excedam a marca de R$ 10 milhões. Além disso, os credores também se opuseram aos pagamentos mais elevados.

Em junho, o desembargador Wunder emitiu uma determinação exigindo que Zveiter e Rezende apresentassem relatórios detalhados, nos quais deveriam detalhar os gastos e as várias contratações associadas às atividades relacionadas ao caso das Lojas Americanas.

Além disso, ele observou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) exige transparência na apresentação de orçamentos e na descrição detalhada das tarefas a serem realizadas.

Um ponto crítico nas preocupações do desembargador Wunder é a falta de clareza nas contas relacionadas aos serviços efetivamente prestados pelos advogados. Ele argumenta que os relatórios não fornecem provas suficientes da implementação de estrutura humana e recursos físicos necessários, uma vez que os gastos não estão detalhados de maneira minuciosa.

Zveiter e Rezende alegam que a parte de 73,13% dos honorários está relacionada aos custos dos serviços prestados, enquanto os restantes 26,87% correspondem à compensação por seu trabalho. Portanto, o desembargador decidiu que eles só receberão a parcela referente à remuneração pelo trabalho, reduzindo assim os honorários.

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Vale ressaltar que a decisão do desembargador é preliminar e aguarda revisão pelo colegiado de juízes. O veredicto final ainda está pendente e será uma questão de avaliação coletiva.

Em resumo, o desembargador ressalta a importância de seus colegas juízes avaliarem a justiça da margem de lucro aprovada pelos administradores judiciais. Zveiter e Rezende optaram por não comentar publicamente as decisões judiciais e não emitirão opiniões sobre o assunto.

Informações retiradas do site Noticias Concursos.

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