Vale-Refeição não está beneficiando tanto quanto se espera o trabalhador; confira

O famoso VR (Vale-Refeição) é um benefício muito útil para os trabalhadores que precisam comer fora, ou simplesmente, dar uma economizada nas despesas.

O grande porém é que os preços das refeições não param de disparar e, cada vez mais, subirem seus valores, o que acaba atrapalhando, muitas vezes, o empregado assalariado.

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O Vale-Refeição não é, necessariamente, uma obrigação do contratante e nem sequer está previsto na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), ou seja, o benefício é visto apenas como uma ‘vantagem’ oferecida pelo contratante.

Pessoas se servem no buffet no horário do almoço do trabalho (Foto: Reprodução/ Thinkstock)

O benefício dá liberdade ao trabalhador de comer onde quiser, seja em restaurantes, padarias e lanchonetes, refeições já prontas e que não tomam tempo no horário do almoço.

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Mas os valores depositados pelas empresas no VR não estão sendo adequados como se esperava em relação ao mercado que está, cada vez mais, com inflação nos preços de pratos feitos e lanches prontos.

Uma pesquisa feita pela Sodexo Benefícios, aponta que o valor do Vale-Refeição está garantindo apenas 11 dias por mês de uma alimentação adequada ao trabalhador.

De acordo com o levantamento, em 2019, antes da pandemia da Covid-19, o VR durava até 18 dias para o trabalhador, hoje, não chega nem na metade do tempo dos dias trabalhados.

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Na hora de pagar com o Vale-Refeição, trabalhador toma prejuízo com alta da alimentação nos restaurantes (Foto: Reprodução/ Internet)

Portanto, com menos dias para poder se alimentar nas ruas adequadamente, com diferença de até uma semana, o assalariado ‘beneficiado’ tem que se virar no restante dos dias de trabalho e bancar sua própria alimentação.

Para render a grana, o trabalhador vem se alimentando mal, trocando pratos montados ou de self service por lanches e salgados, que são muito mais em conta, o que pode acarretar em uma gastrite nervosa pela má-alimentação.

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A Ticket Restaurante fez uma apuração que entregou que o custo para se alimentar fora de casa teve uma alta de até 50% entre os anos de 2021 e 2022.

E não para por aí. De acordo com a ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador), em 2022, o prato feito no Brasil estava custrando, em média, R$ 30,59. Se for por quilo, o prato chega até a casa dos R$ 35,91. Já no ‘à la carte’, o trabalhdor poderá desembolsar até R$ 64,83.

Qual o desconto em folha de pagamento do VR e VA?

O valor máximo possível a ser descontado em Vale-Refeição ou Vale-Alimentação na folha de pagamento, é de 20% do total do benefício concedido.

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Os cartões do VR que estão suprindo, em média, apenas 11 dias de alimentação ao trabalhador (Foto: Reprodução/ Internet)