Atenção motoristas: A Uber corre mesmo o risco de deixar o Brasil? Fique por dentro da polêmica

Ministro do trabalho falou sobre a possível saída da Uber do Brasil

Uma declaração polêmica em relação a permanência da Uber no país acabou sendo dada nesta quarta-feira (04). Em uma audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que se a Uber quiser sair do Brasil, “o problema é só da Uber”.

“Primeiro, que a Uber não vai sair do Brasil, porque é o primeiro, o [mercado] número um da Uber é o Brasil. Segundo, agora, se caso queira sair, o problema é só da Uber, porque outros concorrentes ocuparão esse espaço, como é no mercado normal”, justificou ele.

+ Grupo de entregadores do iFood podem ganhar até R$ 100 mil após passarem por isso

Em uma audiência, ele também descartou a possível retomada da cobrança do imposto sindical. “A palavra obrigatoriedade do imposto sindical não está mais em debate”, afirmou durante a sua fala na Comissão. Assim, o ministro apontou que a prioridade no momento é desenhar um projeto de lei (PL) que organize as relações de trabalho no país. “Só fazemos isso com entidades fortes”, explicou.

No mês de fevereiro deste ano, Marinho disse que poderia chamar os Correios para ocupar o lugar da Uber, caso ela deixasse de operar no país. Além disso, ele ainda afirmou na época que o governo não estava preocupado com a possibilidade do aplicativo de transportes deixar de operar em território brasileiro.

LEIA TAMBÉM!

Rede tão popular quanto o Mcdonald’s pede falência e fecha 500 lojas

R$11,28B em dívidas: Rival da GOL apela contra falência em país após se afundar em rombo

Lei trabalhista libera saque de R$607 além do 13º à lista de CLTs

Assim, Marinho ainda afirmou: “posso chamar os Correios, que é uma empresa de logística, e dizer para criar um aplicativo e substituir. Aplicativo, se tem aos montes no mercado”.

+ ESTES cidadãos do Bolsa Família poderão levar até R$ 900 em OUTUBRO; descubra se você também ganhará

Na reunião de quarta-feira (04), Marinho voltou a citar os Correios como uma saída para a situação, caso a empresa realmente deixe de operar no país. Marinho ainda criticou a lógica utilizada pelos aplicativos de entrega e transporte.

“Eu acho que deveria se estudar e montar um aplicativo para colocar de forma mais humana, para os trabalhadores que desejassem usar o aplicativo dos Correios para poder trabalhar sem a neura do lucro dos capitalistas, que é o caso que acontece com a Uber, com o iFood e companhia limitada”, completou ele.

Aplicativo da Uber (Reprodução/Internet)