A Uber encontra-se em uma briga judicial, levantando questões sobre se a plataforma ainda está aceitando novos motoristas
No cenário turbulento do transporte por aplicativo, a Uber no Brasil está uma fase complicada. Uma decisão recente da Justiça do Trabalho de São Paulo ordenou que a empresa pagasse R$ 1 bilhão em danos morais coletivos e registrasse mais de meio milhão de motoristas no regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Como se isso não fosse suficiente, a empresa teve que lidar com a disseminação de informações incorretas.
O falso alerta sobre novos cadastros
Depois da sentença judicial, começou a circular uma mensagem alegando que a Uber não estava mais aceitando novos motoristas no Brasil. Uma imagem de uma tela de celular, apresentada como uma notificação do aplicativo Uber, foi a fonte deste boato. Em seguida, a empresa rapidamente desmentiu essa informação, afirmando ser completamente falsa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
É falsa mensagem que diz que a Uber não aceita mais novos motoristas (Foto: Reprodução/Internet)
Uber planeja recorrer da decisão
Ao ser abordada pelo Jornal O Tempo, a Uber foi enfática em negar a paralisação de novos cadastros. Além disso, informou que irá recorrer da decisão que obriga a contratação de motoristas pelo regime de CLT.
A empresa destacou que tem mais de 6.000 sentenças favoráveis em diversos tribunais de Justiça do Brasil. Ademais, salientou ainda que não tomará medidas previstas na sentença enquanto todos os recursos legais não forem esgotados.
LEIA TAMBÉM!
Instabilidade entre os motoristas
Essa decisão judicial em São Paulo e os rumores associados têm criado um ambiente de instabilidade entre os motoristas de aplicativo. O assunto também se tornou mais complicado após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a possível regulamentação dos motoristas e entregadores de aplicativo.
Aplicativo da Uber (Foto: Reprodução/ Internet)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A formalização preocupa os profissionais
Apesar de uma contratação via CLT oferecer mais proteções trabalhistas, muitos motoristas estão preocupados com a perda de flexibilidade e autonomia em seus horários e rotinas. Além disso, a imposição de uma carga horária fixa e a possível necessidade de contribuir para sindicatos são vistas com ressalvas por parte da categoria conforme informações da publicação.
Questões de exploração e segurança
Enquanto resistem à ideia da CLT, os motoristas também acusam a Uber de práticas exploratórias e falta de investimento em segurança. Isso porque eles argumentam que a empresa tem as ferramentas tecnológicas para melhorar a segurança, mas não está tomando as medidas necessárias.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
