Telegram foi suspendido em todo o território brasileiro após não atender pedido da Justiça
Nesta quarta-feira (26), a Justiça acabou determinando a suspensão imediata do aplicativo Telegram pelas operadoras de telefonia e lojas de APP. A decisão foi tomada após o Telegram se recusar a fornecer informações que haviam sido solicitadas pela Polícia Federal referentes a integrantes e administradores de grupos neonazistas.
Segundo a PF, as empresas de telefonia responsáveis pelas lojas de aplicativos em celulares já receberam o ofício sobre a suspensão do Telegram. Além disso, a Justiça Federal ainda aumentou a multa aplicada ao aplicativo pelo não fornecimento dos dados, de 100 mil para 1 milhão de reais por dia.
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E a última sexta (21), foi o prazo que a rede social tinha para entregar os dados solicitados pela PF. Como o fornecimento não foi feito, a decisão foi tomada pela Justiça.
O Telegram, de acordo com informações, havia desconhecido uma notificação do governo federal sobre medidas para conter a disseminação de ameaças a escolas e pode ser suspenso no país. De acordo com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo irá abrir um processo administrativo contra a empresa.
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O mesmo pode acabar resultando em multas até eventualmente a suspensão das atividades do aplicativo no país. O Telegram, vale destacar, foi o único aplicativo de mensagens que não respondeu a notificações da pasta do governo.
Para que a agência também notifique a empresa, o governo está articulando com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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No mês de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aplicou uma multa de R$ 1,2 milhão ao aplicativo por descumprimento de uma ordem judicial para bloquear o canal do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
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A rede social está sendo questionada em relação ao seu compromisso em combater o discurso de ódio e a disseminação de informações falsas na plataforma.
Telegram recebeu multa milionária da Justiça Federal (Imagem: Reprodução)