Tebet corta benefícios incorretos do Bolsa Família
Em uma ação que pode afetar milhões de brasileiros, a ministra Simone Tebet, do Ministério do Planejamento e Orçamento, anunciou uma série de cortes substanciais no programa Bolsa Família. Essa medida é parte de um esforço federal mais abrangente para melhorar a qualidade e eficiência dos gastos públicos.
Visando combater fraudes e irregularidades nos registros do programa, o governo federal começou uma revisão detalhada do Cadastro Único (CadÚnico), que contém os dados das famílias beneficiadas. Como resultado dessa revisão, mais de 1,7 milhão de indivíduos foram desligados do programa por não cumprirem mais os critérios de elegibilidade, conforme informado pelas autoridades.
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Alterações alarmantes: Novos requisitos do Bolsa Família causam preocupação entre os beneficiários (Foto: Reprodução/Internet)
Situação inesperada no programa
Há mais de duas décadas, o Bolsa Família se estabeleceu como o principal programa de transferência de renda no Brasil, sendo crucial na luta contra a pobreza e a desigualdade social. Atualmente, mais de 20,8 milhões de lares são atendidos pelo programa, que provê auxílio mensal a famílias de baixa renda, como informa a Revista dos Benefícios.
No entanto, nos últimos anos, sobretudo durante o governo de Jair Bolsonaro, houve um significativo aumento nos registros, particularmente entre famílias unipessoais, com apenas um integrante.
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Isso levantou suspeitas de irregularidades e fraudes na obtenção do benefício. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, uma revisão do CadÚnico revelou que mais de 1,7 milhão de registros não cumpriram os critérios necessários, resultando no corte desses benefícios.
Simone Tebet pega cidadãos de surpresa com comunicado (Foto: José Cruz/ Agência Brasil)
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O pente no CadÚnico e o término do benefício de R$600
Durante um evento político, a ministra Simone Tebet enfatizou que a revisão do CadÚnico visava não apenas economizar, mas principalmente identificar os verdadeiros beneficiários do Bolsa Família. Ela expressou preocupação com a situação de homens solteiros que frequentemente escolhem a informalidade para se qualificar para o auxílio de R$ 600 oferecido pelo programa.
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A revisão consistiu em uma análise minuciosa dos registros para assegurar que as famílias cumprissem os critérios de elegibilidade estabelecidos. Essa ação resultou no corte de mais de 1,7 milhão de cadastros, o que significou uma diminuição considerável no total de beneficiados pelo programa.