Supermercados estão buscando o fim do vale-alimentação e refeição, ameaçando os benefícios dos trabalhadores
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou uma proposta visando modificar o método de depósito de vales refeições e alimentação. Atualmente, esses valores são intermediados por operadoras, mas a Abras sugere a eliminação dessa intermediação.
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A proposta implica que empresas depositem os valores diretamente na Caixa Econômica Federal, substituindo o sistema de cartões. Assim, os pagamentos aos estabelecimentos seriam feitos via aplicativo de celular ou Pix.
Rodrigo Morosky, assessor tributário da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), explica que a proposta visa usar a infraestrutura da Caixa para o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Empresas contratantes poderiam pagar os vales através da guia e-social, utilizando um código específico. Isso permitiria aos trabalhadores acesso ao benefício em uma conta da Caixa, similar ao FGTS.
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Essa proposta não apenas simplificaria o sistema, mas também ofereceria mais opções aos trabalhadores. João Galassi, presidente da Abras, argumenta que empregadores aderindo ao novo sistema teriam redução de custo, enquanto empregados teriam mais liberdade para utilizar o benefício.
Supermercados estão querendo o fim de benefício dos trabalhadores (Foto: Reprodução/Internet)
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Propostas geram controvérsia
Apesar das vantagens propostas, a sugestão tem gerado controvérsias. Preocupações incluem criar um monopólio da Caixa e o impacto na quantidade de empregos no setor. A medida poderia afetar cerca de 10 mil trabalhadores.
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Vale ressaltar que a proposta da Abras está em análise, provocando discussões acaloradas. Sua aprovação potencialmente transformaria a dinâmica dos vales refeições e alimentação para os trabalhadores brasileiros, alterando suas interações com as instituições financeiras.