Estudo revela os primeiros sinais de Alzheimer surgem nos olhos

Atenção: Estudo revela que os primeiros sinais de Alzheimer surgem nos olhos

10/02/2024 às 13h00

Por: Diego Laureano
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Olhos de uma senhora com Alzheimer (Foto: Reprodução / Canva)

Primeiros sinais de Alzheimer surgem nos olhos, alertam cientistas

Estudo analisou tecidos doados da retina e do cérebro de pessoas com diferentes graus de declínio cognitivo e os resultados é que os primeiros sinais de Alzheimer aparecem nos olhos.

O fato é que os olhos é uma dádiva de Deus e através deles podemos enxergar não só o mundo por outra ótica, mas também alcançar os corações. Ele é tão importante que aquele ditado popular “O que os olhos não veem, o coração não sente”, ainda é muito usado de geração em geração.

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De acordo com a oftalmologista Dra. Christine Greer, que inclusive é diretora de educação médica do Instituto de Doenças Neurodegenerativas da Flórida, nos Estados Unidos, os olhos são fundamentais para diagnosticar doenças relacionados a mente.

“Você pode ver diretamente no sistema nervoso olhando para a parte de trás do olho, em direção ao nervo óptico e à retina”, revelou a especialista de acordo com informações do portal Catraca Livre.

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Ocorre que uma pesquisa recente tem explorado como o olho pode ajudar no diagnóstico de doenças  antes do início dos sintomas, possibilitando assim um tratamento prévio.

A doença quando está em seu estágio inicial tem grandes chances de serem curadas, pois podem ser tratadas a tempo. Uma doença cruel, que fazem muitos se esquecerem dos próprios entes queridos é o Alzheimer.

Segundo o Dr. Richard Isaacson, neurologista preventivo de Alzheimer e que também trabalha no Instituto de Doenças Neurodegenerativas, a doença tem como ponto inicial o cérebro décadas antes da pessoa começar a sentir as primeiras perdas de memória.

Ainda segundo o profissional, ao mesmo tempo em que médicos são capazes de diagnosticar doenças nos estágios iniciais, as pessoas também podem optar por  escolhas de estilo de vida saudáveis ​​e controlar seus fatores de risco modificáveis, como pressão alta, colesterol alto e diabetes.

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O QUE O ESTUDO REVELOU?

O professor de neurocirurgia e ciências biomédicas no Cedars-Sinai em Los Angeles, Maya Koronyo-Hamaoui, disse por meio de um comunicado.

“Nosso estudo é o primeiro a fornecer análises aprofundadas dos perfis de proteínas e dos efeitos moleculares, celulares e estruturais da doença de Alzheimer na retina humana e como eles correspondem a mudanças no cérebro e na função cognitiva”, expôs o especialista.

“Essas mudanças na retina se correlacionam com mudanças em partes do cérebro chamadas córtices entorrinal e temporal, um centro de memória, navegação e percepção do tempo”, destacou o profissional.

E o estudo, que foi publicado em fevereiro de 2023 na revista Acta Neuropathologica, encontrou aumentos impactantes no beta-amilóide, um marcador chave da doença de Alzheimer, em pessoas com declínio cognitivo precoce.

Essas células são responsáveis ​​por reparar e manter outras células, incluindo a eliminação de beta-amilóide do cérebro e da retina. Ainda segundo Richard  Isaacson, foram encontrados marcadores de inflamação, que podem ser um marcador igualmente importante para a progressão da doença.

“Essas descobertas podem eventualmente levar ao desenvolvimento de técnicas de imagem que nos permitam diagnosticar a doença de Alzheimer mais cedo e com mais precisão”, disse Isaacson, “E monitorar sua progressão de forma não invasiva, olhando através do olho”, concluiu o especialista.

Doença grave pode ser descoberta através de sinais dos olhos (Imagem Reprodução Internet)

Doença grave pode ser descoberta através de sinais dos olhos (Foto: Reprodução / Istock)

O ALZHEIMER TEM CURA?

Até o momento, não existe cura para o Alzheimer, mas existem tratamentos eficazes que podem prolongar a vida e o bem-estar do paciente. Além disso, também existem estudos promissores com algumas drogas que obtiveram sucesso na reversão da doença em testes com animais, o que pode marcar a chegada de uma nova era.

Segundo a Alzheimer’s Disease International, do Reino Unido, é apontado que os índices da doença podem chegar a 74,7 milhões, em 2030, e 131,5 milhões de casos até 2050.

Primeiros sinais de Alzheimer aparecem nos olhos, segundo estudo (Foto: Reprodução / Istock)

Primeiros sinais de Alzheimer aparecem nos olhos, segundo estudo (Foto: Reprodução / Istock)

 

Autor(a):

Paulistano com alma de carioca, sou formado em Jornalismo e pós-graduando em Marketing. Sou completamente apaixonado por comunicação. Escrever sobre atualidades, televisão e seus bastidores é a minha realização profissional, que faço com clareza, leveza, seriedade, humor e muito amor. Faço parte da equipe do Aaron Tura TV desde fevereiro de 2022, deixando os leitores atualizados sobre notícias relevantes, que são capazes de transformar a vida de nossos leitores!

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