Sheila Mello rebate críticas após ser chamada de velha por dançar aos 42 anos

Sheila Mello rebate críticas após ser chamada de velha por dançar aos 42 anos

16/07/2021 às 14h15

Por: Larissa Santos
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Sheila Mello rebate críticas após ser chamada de velha por dançar aos 42 anos (Reprodução/Globo)

Nesta sexta-feira (16), Sheila Mello foi convidada do Encontro com Fátima Bernardes e rebateu as críticas que sofreu após postar, em suas redes sociais, um vídeo dançando. 

Sheila recebeu comentários que diziam que ela já está “velha” para esse tipo de coisa. 

“O palco me dá força. Está separado dessa questão de sensualidade, da sexualidade. Quando eu respondi [os comentários], queria que as pessoas contribuíssem [com esse diálogo], porque não é um problema meu, é um problema coletivo”, desabafou ela. 

“Não tenho problemas com o meu micro –minha mãe, minha família sempre abençoaram a dança. O problema é um sintoma do macro, que por trás tem falas machistas. Quando alguém diz isso, que é para eu deixar a dança para as novinhas, contou Sheila. 

Além disso, Sheila contou que se importa com o que as pessoas falam sobre ela, mas, de acordo com a forma falada, o sentimento pode mudar. 

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Sheila Mello rebate críticas após ser chamada de velha por dançar aos 42 anos (Reprodução/Instagram)

Sheila Mello rebate críticas após ser chamada de velha por dançar aos 42 anos (Reprodução/Instagram)

“Acho que não tem como a gente não se importar com a fala do outro, porque a nossa psique é formada por projeções das falas [por exemplo] da mãe, dos amigos da escola, da professora. É normal. Só que tem que ser um normal saudável Estamos vivendo em um momento de falas que não são saudáveis”, explicou a artista. 

“Vocês viram o vídeo? Teve rebolado?”, questionou ela. “Não teve! Até as pessoas que me defenderam mostraram que têm uma questão da sensualidade por trás. A gente é um país que tem essa máscara de ser liberal demais, mas com a sexualidade não somos”, disparou. 

Sheila Mello também contou sobre sua infância e como a dança sempre foi parte de sua vida. 

“O lugar da dança é muito sagrado para mim, ninguém consegue nem arranhar. Não é só prazer.  Eu me construí como profissional. [Além disso] eu era muito tímida e introspectiva na infância, não conseguia me comunicar, mas eu já dançava e me sentia muito segura no palco. Isso com cinco aninhos”, relembrou a dançarina. 

Autor(a):

Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.

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