Seu Jorge teve produtor acusado de roubo em show marcado por racismo

20/10/2022 às 12h35

Por: Felipe Cicuti
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Seu Jorge teve produtor acusado de roubo em show marcado por racismo, Foto: Reprodução/Internet

Vítima de racismo durante um show em Porto Alegre (RS), Seu Jorge teve um de seus produtores falsamente acusado de roubo. O cantor disse em entrevista à GloboNews nesta terça-feira (18) que foi preciso consultar gravações de câmeras de segurança do local para comprovar a inocência contra o funcionário, que é seu primo. “Houve uma coisa mais estranha ainda, algo bem mais difícil de acreditar”, iniciou ele.

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“Um dos rapazes da minha produção, que inclusive é um primo meu de sangue, Lino Sales, foi acusado de roubo lá por uma pessoa que eu não sei quem é, e também não vi esse fato, e essa pessoa havia dito que havia deixado seu telefone celular no meu camarim e o telefone sumiu”, explicou Seu Jorge, cantor da música de abertura da novela Travessia no programa Estúdio I, apresentado por Andréia Sadi.

Seu Jorge falou sobre questões envolvendo show em Porto Alegre na GloboNews, Foto: Reprodução/Internet

Seu Jorge falou sobre questões envolvendo show em Porto Alegre na GloboNews, Foto: Reprodução/Internet

“O desdobramento disso, no final das contas: acho que consultaram as câmeras do lugar e o celular nem lá estava. E também ouvi isso ao término do show, porque quando saí do palco resolvi ir direto para o hotel, porque teria outro compromisso no dia seguinte no Rio de Janeiro”, continuou o artista. O protagonista do filme Marighella (2019), que será exibido pela Globo em novembro no formato de minissérie, também falou sobre os funcionários do clube onde ocorreram as agressões. Eles teriam sido proibidos até de olhar para Seu Jorge.

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“As pessoas foram proibidas de falar comigo ou de me cumprimentar, de olhar para mim quando eu chegasse ao show. Acho isso horrível. Sei que algumas casas de show aplicam essa política aos funcionários para evitar que o artista seja incomodado ou desconcentrado. Sei que talvez possa ser a orientação. Vi as pessoas realmente acuadas em um canto, todas me olhando. No final, tirei foto com todo mundo, como sempre faço, e eram pessoas negras que estavam no estafe”, finalizou Seu Jorge.

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