ALERTA IMPORTANTE! Fim de semana inicia com notícia sobre o Salário Mínimo e impressiona brasileiros
16/06/2023 às 20h10

O salário mínimo no Brasil, ajustado para R$1.320, levanta questionamentos sobre sua adequação para cobrir despesas mensais.
Muitos trabalhadores no Brasil dependem do salário mínimo, que foi recentemente ajustado pelo presidente Lula para R$1.320 a partir de 1º de maio. Apesar de muitos celebrarem o aumento, uma questão persiste: esse valor é suficiente para cobrir as despesas mensais de um cidadão?
A cesta básica é uma das principais preocupações dos trabalhadores, visto que grande parte do salário mínimo é direcionada para essa despesa. Portanto, de acordo com estimativas, o salário mínimo no Brasil deveria ser consideravelmente maior para proporcionar uma vida decente ao cidadão.
Especialistas apontam que valor é insuficiente para uma vida decente
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicou que, em maio de 2023, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$6.652,09. Este valor é cinco vezes maior que o salário mínimo atual.
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Em abril deste ano, quando o salário mínimo ainda estava em R$1.302, o Dieese estimou que o salário necessário para uma vida confortável seria de R$6.676,11, 5,13 vezes o salário mínimo. Essa disparidade indica a necessidade de uma maior valorização do trabalho.
Comparando o salário mínimo com os custos da cesta básica, é importante considerar o salário líquido, após o desconto de 7,5% para a Previdência Social. O Dieese destacou que os trabalhadores gastam 55,68% de seus salários com alimentação.

Salário mínimo está abaixo do ideal (Foto: Reprodução / Internet)
Esses são gastos básicos de alimentação, que consomem grande parte da renda do cidadão. De acordo com a pesquisa, em maio, um trabalhador precisaria trabalhar 112 horas e 53 minutos para comprar sua cesta básica. Isso sugere um poder de compra limitado do salário.
Em fevereiro de 2023, o Dieese estimou que o trabalhador teria que trabalhar 114 horas e 38 minutos para comprar a cesta básica. Em março do ano anterior, eram necessárias cerca de 119 horas e 11 minutos de trabalho para custear a alimentação.
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O Dieese analisou os preços da cesta básica em 17 cidades, 11 das quais apresentaram uma diminuição nos preços. As quedas mais notáveis foram em Brasília, com -1,90%, e Campo Grande, com -1,85%. Em contrapartida, houve um aumento em Salvador (1,42%), Curitiba (1,41%) e Belém (1,37%).
Autor(a):
Hudson William
Redator do Aaron Tura TV. Especialista em redação sobre benefícios sociais, finanças e direitos do trabalhador. Escrevo sobre notícias há muitos anos com passagens, inclusive, por outros portais como TV Foco. Meu objetivo é informar com precisão e clareza.