Famílias com um único filho também podem receber adicional no Bolsa Família — entenda o critério e como acessar o benefício
Embora o valor base do Bolsa Família esteja fixado em R$ 600 mensais por família, o montante total recebido pode ultrapassar esse valor a depender da composição familiar.
Porém, até mesmo as famílias com apenas um filho têm direito a adicionais específicos previstos nas regras atualizadas do programa, que não configuram um reajuste geral, mas sim um benefício complementar.
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Sendo assim, a partir de informações oficiais do programa, a equipe especializada em programas sociais do Hora do Benefício traz mais detalhes sobre como funcionam os extras e como solicitar.
Ajuda direcionada
Pois é, desde a reformulação do programa, o Governo Federal passou a considerar características individuais dos núcleos familiares para calcular os valores pagos.
Por exemplo: Crianças de até 6 anos garantem um adicional de R$ 150 por mês.
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Ou seja, uma família formada, por exemplo, por um adulto responsável e um único filho de 4 anos, poderá receber R$ 750 mensais — R$ 600 do benefício base + R$ 150 de adicional infantil.
Além do acréscimo para crianças pequenas, o programa oferece:
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- R$ 50 mensais por gestante, nutriz (mãe que amamenta);
- R$50 mensais para famílias compostas por crianças e adolescentes com idade entre 7 e 17 anos.
A intenção do governo é ampliar a proteção às famílias em situação de vulnerabilidade, sem que isso represente um aumento indiscriminado no valor pago.
O objetivo central é focar nos grupos com maior necessidade social, a partir de critérios objetivos.
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Quem tem direito ao adicional do Bolsa Família e como solicitar?
Para receber o Bolsa Família, inclusive os adicionais, é obrigatório:
- Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
- Atender às exigências de renda familiar per capita compatível;
- Estar na faixa de extrema pobreza ou pobreza, conforme definido pelo programa.
A inscrição deve ser feita presencialmente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da residência.
É necessário apresentar documentos de todos os membros da família — como:
- CPF;
- Carteira de identidade;
- Certidão de nascimento ou casamento;
- Comprovante de residência;
- Carteira de trabalho.
O cadastro não garante, por si só, a entrada imediata no programa.
A seleção é feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, que avalia os dados e verifica a disponibilidade orçamentária.
Manter os dados atualizados no CadÚnico é fundamental para evitar o bloqueio ou cancelamento do benefício.
Além da inscrição, o programa exige o cumprimento de condicionalidades:
- Crianças e adolescentes devem estar matriculados e frequentar regularmente a escola;
- A vacinação infantil precisa estar em dia;
- Gestantes devem realizar o acompanhamento pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Onde sacar o Bolsa Família?
O saque pode ser feito nas agências da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas, terminais de autoatendimento ou por meio do aplicativo Caixa Tem.
MAS ATENÇÃO! Para o saque presencial, é preciso apresentar documento oficial com foto e o cartão do programa.
Inclusive, a digitalização dos serviços também exige atenção redobrada com golpes virtuais.
O governo reforça que nunca solicita senhas ou dados pessoais por redes sociais, aplicativos de mensagens ou ligações.
Todas as informações devem ser confirmadas apenas pelos canais oficiais da Caixa e do Governo Federal.
Conclusão:
Mesmo famílias com apenas um filho podem receber valores superiores ao mínimo de R$ 600 no Bolsa Família, desde que cumpram os critérios específicos dos adicionais.
A política atual prioriza a vulnerabilidade social, direcionando recursos conforme a composição familiar.
Para ter acesso, é essencial estar no CadÚnico, manter os dados atualizados e cumprir as condicionalidades do programa.
Por fim, a orientação é sempre buscar informações pelos canais oficiais e evitar fraudes. Mas, para saber mais sobre outras regras do Bolsa Família, clique aqui*.
