Saiba os hábitos no volante que estão sugando a gasolina de motoristas

Gasolina mais cara e maus hábitos ao volante: Uma combinação que pesa no bolso do motorista brasileiro; Saiba como evitar e passe a economizar mais

Atualmente, um dos maiores desafios enfrentados pelos motoristas brasileiros é o custo dos combustíveis.

Entre 2024 e 2025, o preço médio da gasolina comum no país saltou de R$ 6,15 para R$ 6,43 por litro — um aumento de aproximadamente 4,6%.

O reajuste foi impulsionado por fatores como o aumento do ICMS, que subiu de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro, além da valorização do dólar, que encarece a importação de petróleo e derivados.

Nesse contexto, economizar no consumo de combustível se tornou prioridade para muitos condutores.

No entanto, mesmo diante da alta nos preços, muitos mantêm hábitos ao volante que, sem perceber, agravam ainda mais o gasto com gasolina.

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São práticas rotineiras que comprometem a eficiência do veículo e pressionam o orçamento familiar.

Sendo assim, a partir de informações coletadas por meio do O Antagonista, a equipe especializada em economia do Hora do Benefício elenca os hábitos abaixo e como evitá-los.

Uma condução agressiva consome mais combustível

Acelerações bruscas e frenagens repentinas estão entre os principais vilões do consumo elevado.

Quando o motorista pisa fundo no acelerador ou freia de forma repentina, obriga o motor a trabalhar fora do seu regime ideal.

O que acaba exigindo mais combustível para compensar o esforço adicional.

• Como corrigir? Adote uma condução suave, com acelerações progressivas e paradas antecipadas. Assim, você reduz o desgaste do motor e melhora a eficiência energética do veículo.

Peso extra: Um fardo invisível no porta-malas

Muitos motoristas circulam com bagagens, caixas e objetos desnecessários no carro.

Cada quilo a mais exige mais força do motor, sobretudo em arrancadas e subidas. O excesso de carga também afeta a aerodinâmica, especialmente quando há racks ou bagageiros instalados.

• Como corrigir? Retire do carro tudo o que não for essencial no dia a dia. O alívio no peso reflete-se diretamente no consumo.

Pneus descalibrados aumentam o atrito

Rodar com pneus abaixo da pressão recomendada aumenta o atrito com o solo. Isso obriga o motor a trabalhar mais para manter a velocidade, elevando o consumo.

• Como corrigir? Calibre os pneus uma vez por semana, sempre com os pneus frios. Use as especificações do fabricante, geralmente indicadas na tampa do tanque ou no manual do proprietário.

Ar-condicionado: conforto que custa caro

O sistema de climatização é um dos componentes que mais consomem a energia do motor, sobretudo em trânsito urbano e velocidades baixas.

Em certos modelos, o uso contínuo do ar-condicionado pode aumentar o consumo em até 20%.

Como corrigir? Use o ar-condicionado com moderação. Sempre que possível, estacione na sombra e opte por circular com os vidros abertos em trajetos curtos e lentos.

Trocas de marcha fora do tempo

Conduzir em marchas inadequadas — com rotações muito altas ou muito baixas — prejudica o rendimento do motor.

O erro é comum, principalmente em trajetos urbanos com trânsito intenso.

• Como corrigir? Troque de marcha nos giros ideais, geralmente entre 2.000 e 3.000 rpm para motores a gasolina. Evite esticar as marchas ou deixar o carro “amarrado”.

Manutenção negligenciada

Filtros de ar sujos, velas desgastadas, óleo vencido ou de qualidade duvidosa impactam diretamente o desempenho do veículo.

Além disso, a manutenção negligente gera ineficiência no motor e aumento do consumo.

• Como corrigir? Siga rigorosamente o cronograma de manutenção preventiva estabelecido pelo fabricante. Revisões regulares mantêm o motor em seu melhor desempenho e evitam gastos desnecessários.

Carro parado, motor ligado

Muitos motoristas deixam o motor funcionando enquanto esperam alguém ou durante paradas curtas. Mas, além de desnecessária, essa prática consome combustível e, ainda pior, sem gerar deslocamento algum.

• Como corrigir? Se a parada durar mais de um minuto e o ambiente for seguro, desligue o motor. Em especial em dias quentes, mantenha o carro na sombra para reduzir a necessidade de climatização ao ligar novamente.

Qual é o carro mais econômico do Brasil?

De acordo com os dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, o Renault Kwid 1.0 lidera o ranking de eficiência energética entre os carros a combustão vendidos no país.

Com consumo de 15,3 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada com gasolina, e 10,8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada com etanol, o modelo se destaca como uma opção econômica para quem busca reduzir os gastos com combustível.

Conclusão:

Em suma, economizar combustível não depende apenas de buscar o menor preço nos postos.

Práticas conscientes ao volante, atenção à manutenção e revisão de hábitos rotineiros fazem toda a diferença no fim do mês.

O bom senso na direção é um dos caminhos mais eficazes para aliviar o peso da bomba no bolso do motorista brasileiro. Mas, para saber em que mais economizar na rotina diária, clique aqui*.