Saiba como é o tratamento de Celso Portiolli para o câncer de bexiga
28/12/2021 às 15h53
Nesta terça-feira (28), Celso Portiolli anunciou que foi diagnosticado com câncer de bexiga e que está em tratamento. De acordo com o apresentador, foi feito um procedimento endoscópico para a remoção do pólipo e, agora, ele passará por um tratamento intravesical na bexiga e por uma imunoterapia, chamada de BCG.
“Após a raspagem, que é a ressecção transuretral da bexiga, se complementa o tratamento com a BCG. A BCG nada mais é do que uma vacina usada para tuberculose, só que ela induz uma reação inflamatória na bexiga e diminui a taxa de reincidência do tumor. Normalmente, a pessoa faz várias sessões, de seis a oito. Dependendo da agressividade da doença, você pode fazer por um ano ou por três anos”, informou o urologista Lessandro Curcio Gonçalves em entrevista ao site NaTelinha.
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“Normalmente, o paciente vai ao consultório do urologista ou do oncologista, que passa uma sonda na bexiga do paciente e joga um líquido misturado com o BCG, que é um pó. O paciente fica uns dez a quinze minutos ali com a bexiga cheia e, logo depois, ele urina e volta para casa. Esse procedimento se repete por várias semanas e se faz um controle por cistoscopia, que nada mais é que uma endoscopia urinária”, explicou o urologista.
Lessandro ainda disse que esse exame é realizado de seis em seis meses para conferir se o tumor não voltou. “Associada à cistoscopia, a ressonância magnética também é bastante usada para ver a possibilidade de retorno da doença”, disse ao NaTelinha.
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De acordo com o urologista, o paciente fica curado com o tratamento BCG caso o tumor seja de baixa agressividade. Entretanto, o paciente necessitará de acompanhamento próximo.
“A taxa de reincidência depende muito do grau de agressividade do tumor, da quantidade de tumor e se tem esse câncer in situ”, disse. Câncer in situ é um câncer não invasivo. De acordo com Lessandro, esse é o caso de grande parte de cânceres na bexiga. “O mais comum é o uroterial, em torno de 90% dos casos. 70% desses são superficiais, ou seja, não invadem o órgão”, explicou.
Por fim, o especialista explicou que a maioria dos casos é detectado no início da doença, assim como o caso de Celso Portiolli, diagnosticado com câncer de bexiga .
Autor(a):
Larissa Santos
Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.