Reconhecida no Brasil por diversos nomes, como mexerica, poncã, tangerina e bergamota, essa fruta cítrica já teve um papel relevante na medicina tradicional italiana no combate a infecções. Após ser objeto de estudos, cientistas descobriram que ela contém compostos com capacidade de diminuir os níveis de colesterol.
De acordo com pesquisas clínicas divulgadas pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a mexerica é rica em polifenóis e flavonoides. Esses componentes auxiliam na redução dos níveis totais de colesterol e triglicerídeos, ao mesmo tempo que potencializam o colesterol considerado benéfico. Informações da coluna Claudia Meireles no Metrópoles.
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Nos estudos realizados, a fruta cítrica foi administrada por via oral. Os responsáveis pela análise afirmaram no resumo que “este estudo resume as pesquisas clínicas conduzidas com diferentes formas de mexerica, destacando sua eficácia na redução do colesterol total e do LDL em pacientes com hipercolesterolemia”.
Fruta que melhora o colesterol
Os especialistas em farmacognosia, Mirielle Nauman e Jeremy J. Johnson, destacaram que “a maioria das frutas cítricas contém flavonoides”, porém a mexerica se destaca pelo alto teor desse composto antioxidante. “É a única que apresenta uma concentração especialmente elevada de flavonoides”, enfatizaram.
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Um estudo publicado na revista Nutrients revelou que o extrato de mexerica não inibiu diretamente a enzima responsável pela produção de colesterol. No entanto, a substância “reduziu os níveis gerais de colesterol nas células do fígado e limitou a absorção de lipídios nas células intestinais”.
Tangerina (Foto: Shutterstock)
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Em suma, os estudos destacam o potencial da bergamota como um recurso promissor na redução do colesterol, oferecendo uma alternativa natural para auxiliar na saúde cardiovascular. Os resultados das pesquisas demonstram não apenas a eficácia dos compostos presentes na fruta, mas também indicam caminhos para futuras investigações no campo da nutrição e da saúde.
No entanto, é importante ressaltar que mais estudos são necessários para compreender completamente os mecanismos de ação e os possíveis efeitos colaterais, garantindo assim uma abordagem segura e eficaz para a utilização da bergamota como parte de um estilo de vida saudável.
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