Repórter do SBT revela ter sido agredido após defender Bolsonaro

26/07/2022 às 8h47

Por: Felipe Cicuti
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Apresentadora do SBT Foto: Reprodução/Internet

Daniel Penna-Firme é repórter e apresentador substituto de telejornais do SBT no Rio de Janeiro, e afirma ter sido agredido na Redação da emissora de Silvio Santos por defender aberta e claramente as posições políticas do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao podcast de Rica Perrone, o pré-candidato ao cargo de Deputado Estadual pelo União Brasil relatou que uma colega de trabalho, após ele revelar seu voto, cuspiu na sua cara. O jornalista, entretanto, conta que não denunciou a situação para o setor de RH (Recursos Humanos) e não ter reagido por medo da Lei Maria da Penha.

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“Dentro de uma Redação de Jornalismo você não espera que uma colega sua cuspa no seu rosto porque você disse que iria votar no Jair Bolsonaro (PL) e isso acabou acontecendo comigo. Eu tomei cusparada no rosto dentro de uma Redação de Jornalismo e depois eu soube que poderia ter denunciado no RH. Eu não fiz porque não sabia”, afirmou Daniel Penna-Firme, que não saiu do quadro de funcionários da emissora. Ele está afastado do trabalho em virtude da legislação eleitoral e voltará ao ofício no dia 4 de outubro, logo depois do primeiro turno das eleições.

Daniel Penna-Firme revela agressão nos bastidores do SBT, Foto: Reprodução/SBT

Daniel Penna-Firme revela agressão nos bastidores do SBT, Foto: Reprodução/SBT

Segundo o repórter, tudo ocorreu dentro das dependências da sede do SBT no Rio de Janeiro. “Me chamou de fascista e cuspiu em uma sala anexa, mas dentro das dependências da empresa. Eu mantive a cabeça, se eu dou uma porrada nela é Lei Maria da Penha, é opressor e fascista. É a estratégia deles. Sabe o que eu fiz? Eu chorei. Você não espera isso”, disse ele, que está na emissora de Silvio Santos há 11 anos.

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“Dentro da política as coisas que eu tenho visto dentro do meu processo de candidatura tem sacanagem, tem traição, tem puxada de tapete, tem flutuação política, tem composição partidária, tudo isso que eu vejo não me assusta mais que eu ouvi dentro das redações de jornalismo. As redações de jornalismo são os ambientes mais podres do que a política”, finalizou Daniel Penna-Firme.

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