Repórter atacada por Bolsonaro faz revelação sobre bastidores do SBT: “Não traí ninguém”
06/06/2022 às 10h38
A jornalista Driele Veiga relatou que o motivo de sua saída mês passado da TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia, foi uma entrevista de emprego. Ela foi à sede da Record em Salvador para ouvir uma proposta da concorrente, mas exclui qualquer questão antiética da situação. “Quem me conhece sabe da minha índole e minha relação com as empresas por onde passei. Sempre fui muito comprometida. Não traí ninguém”, ela relatou em entrevista ao site Notícias da TV.
Em abril de 2021, na cidade de Feira de Santana, sertão da Bahia, Driele tentou fazer uma pergunta durante uma visita do presidente Jair Bolsonaro, que a chamou de “idiota”, episódio que tornou a jornalista conhecida nacionalmente. Ela questionou Bolsonaro o porque ele ter posado em uma foto com o apresentador Sikêra Jr, com os dizeres “CPF cancelado” no pico de mortes durante a pandemia de Covid-19 no Brasil.
“O senhor foi criticado, presidente, sobre uma foto postada dizendo ‘CPF cancelado’ em um momento de tantas pessoas morrendo”, disse a repórter. “Você não tem o que perguntar não? Deixa de ser idiota!”, retrucou o presidente. Tal caso foi extremamente repudiado por associações de jornalistas em todo o Brasil, mas não houve comentário sobre por parte do SBT.
Com tanta repercussão, seu trabalho ganhou a atenção da Record, e a emissora do Líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo marcou uma conversa com a repórter para apresentar uma proposta. A intenção era usar as matérias de alto apelo popular de Driele no programa Balanço Geral. Entretanto, a informação da ida da jornalista à emissora acabou vazando em grupos de jornalismo na Bahia.
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“As pessoas especulam muito e, às vezes, nem sempre é para o bem. Até hoje me perguntam porque eu não fiquei na Record. Agora todo mundo vai saber (risos). O que tenho a dizer é que quem me conhece sabe minha índole e minha relação com as empresas por onde passei. Sempre fui muito comprometida, honesta e cuidadosa. Não traí ninguém”, conclui Driele Veiga.