REPELENTES DE TOMADA: Saiba como evitar riscos à saúde e fique seguro ao usá-los
23/02/2024 às 21h50
Entenda os potenciais riscos à saúde associados ao uso de repelentes de tomada e aprenda medidas para minimizar perigos e proteger sua família
No atual cenário de surto de dengue no Brasil, onde foram notificados quase meio milhão de casos suspeitos, observa-se um incremento na demanda por repelentes e inseticidas. Embora esses produtos sejam reconhecidos como efetivos na prevenção da doença, o uso inapropriado, particularmente dos dispositivos elétricos, pode acarretar problemas de saúde, alguns dos quais podem ser duradouros.
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A principal preocupação está na emissão contínua de substâncias químicas pelos dispositivos elétricos, capazes de provocar desde reações alérgicas até casos de intoxicação.
Especialistas na área de toxicologia e patologia clínica alertam sobre os riscos associados ao uso dos repelentes elétricos, indicando que a exposição a esses compostos, mesmo que em baixas concentrações, pode desencadear uma variedade de reações adversas.
O presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, Álvaro Pulchinelli, alerta sobre possíveis efeitos adversos associados ao uso de repelentes elétricos.
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Segundo o especialista, a exposição a esses produtos químicos, mesmo em quantidades reduzidas, pode desencadear uma série de reações negativas.
“Algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas, irritações na pele e na garganta, problemas respiratórios ou até mesmo quadros de espirro e tosse ao entrar em contato com os compostos, mesmo em concentrações menores, mas especialmente diante de superexposições. Crianças, idosos e indivíduos com sensibilidades pré-existentes podem ser ainda mais suscetíveis a esses efeitos”, destaca Pulchinelli em suas observações ao Metrópoles.
Grupos de risco
Pessoas com sensibilidade aumentada, como aquelas que sofrem de asma, são aconselhadas a usar esses dispositivos com cautela para evitar possíveis reações alérgicas. A recomendação para o uso noturno dos repelentes de tomada é manter os ambientes arejados e posicionar os dispositivos longe das vias respiratórias, seguindo as diretrizes dos fabricantes quanto ao tempo de uso.
De acordo com as normativas da Anvisa, o uso de repelentes em ambientes domésticos deve ser feito mantendo uma distância segura das pessoas. Para quem tem maior sensibilidade aos componentes químicos, sugere-se limitar o uso do repelente, ativando-o em momentos em que o cômodo não está ocupado e desligando-o à noite.
Alternativas como ventiladores ou ar-condicionado são sugeridas como estratégias complementares para afastar mosquitos, possibilitando uma menor dependência dos inseticidas. Essas medidas ajudam a garantir uma proteção eficaz contra a dengue, minimizando os riscos à saúde decorrentes do uso de repelentes e inseticidas.
Autor(a):
Hudson William
Redator do Aaron Tura TV. Especialista em redação sobre benefícios sociais, finanças e direitos do trabalhador. Escrevo sobre notícias há muitos anos com passagens, inclusive, por outros portais como TV Foco. Meu objetivo é informar com precisão e clareza.