O remédio mais consumido no Brasil é proibido em diversos países; Confira os motivos
19/09/2023 às 9h56
Esse medicamento é muito comum no Brasil, mas diversos países proibiram os cidadãos a utilizarem; Entenda melhor
Em ambas a Europa e os Estados Unidos, a regulamentação de medicamentos é meticulosamente conduzida para salvaguardar a saúde pública, por isso um medicamento muito comum no Brasil, a dipirona, passou a ser proibido nesses países.
Antes que um medicamento seja autorizado para uso nos Estados Unidos, ele passa por rigorosos ensaios clínicos que escrutinam sua segurança e eficácia genuína.
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Esses testes são supervisionados pela renomada Food and Drug Administration (FDA). Na Europa, a agência encarregada de um trabalho similar de aprovação e comercialização é a European Medicines Agency (EMA).
No Brasil, a Dipirona, um dos analgésicos mais consumidos para alívio de dores e febre, permanece à venda, contrastando com sua proibição em diversos países há décadas.
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No ano passado, o país registrou a comercialização de aproximadamente 215 milhões de doses desse medicamento. No entanto, é notório que sua venda e uso ocorrem de maneira bastante liberal, dispensando a necessidade de receita médica e frequentemente envolvendo a automedicação, em virtude de ser considerado um “remédio leve” presente nos lares brasileiros de forma habitual.
O que aconteceu para ela ser proibida?
Agranulocitose é uma condição médica grave associada ao uso da Dipirona há várias décadas em outras nações. Isso se caracteriza pela acentuada redução no número de granulócitos, um tipo de glóbulo branco crucial para a defesa do sistema imunológico.
Essas células são responsáveis por combater infecções, e quando sua contagem declina drasticamente, a pessoa se torna mais suscetível a doenças.
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A associação entre o uso da Dipirona e essa reação adversa rara e perigosa é compreendida, mas ainda não se sabe por que algumas pessoas a experimentam enquanto outras não apresentam problemas com os compostos do remédio.
Geralmente, a reação ocorre dentro de semanas após o uso do medicamento, com os pacientes manifestando sintomas como febre, úlceras na boca, dor de garganta e infecções graves.
Diagnóstico e abordagem da agranulocitose
Segundo informações divulgadas pelo portal Pronatec, o diagnóstico inicial da agranulocitose é realizado por hematologistas, especialistas dedicados ao estudo, diagnóstico e tratamento de distúrbios sanguíneos e órgãos relacionados.
Esta constatação considera os sintomas do paciente e os resultados do hemograma, revelando uma contagem de leucócitos granulócitos abaixo de 500 células por mm³ de sangue, em alguns casos chegando a zero células por mm³ de sangue.
Além disso, exames auxiliares podem ser solicitados para uma compreensão mais profunda da agranulocitose e a exclusão de outros problemas associados.
O mielograma, por exemplo, é utilizado para avaliar o funcionamento da medula óssea. No contexto da agranulocitose, ele pode revelar anormalidades no desenvolvimento das células, indicando interrupções na maturação.
Essa informação ajuda os médicos a terem uma visão mais precisa da condição e a tomar decisões informadas sobre o tratamento adequado.
Autor(a):
Fernanda Zanardo
Eu sou Fernanda Zanardo, tenho 32 anos e sou bacharel em direito por formação pela FMU. Sempre atenta à tudo ao meu redor, sou Redatora Web por vocação. Encantada pelo mundo esportivo, adoro escrever sobre o assunto, sobretudo de futebol. Amo animais e viajar.