Record consegue voltar a ter emissora de TV em Angola, após ser expulsa do país
18/08/2021 às 11h15


Ilha Record é exibido em Angola sem citar o nome da emissora (Foto: Reprodução)
A Record foi banida de Angola em abril deste ano por causa de irregularidades em sua diretoria. No entanto, o canal conseguiu ter sua programação exibida novamente no país de língua portuguesa. Desde a última segunda-feira (16), está no ar o My Channel África, que exibe as produções da emissora, mas sem citar seu nome.
O My Channel África disponível em empresas de TV a cabo não tem jornalismo ao vivo ou atrações dedicadas ao público angolano. Apenas transmite reprises de novelas, além dos programas e reality shows atualmente exibidos pela Record no Brasil. O nome My Channel foi herdado de um canal da Inglaterra, que acabou em janeiro deste ano, e que também pertencia à empresa de Edir Macedo.
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Foi o que aconteceu com o Ilha Record. Para tirar o nome da emissora do título do reality, o My Channel rebatizou a atração de Sabrina Sato de “A Ilha – Tudo a Ver”. Assim como a programação infantil. Em vez de Record Kids o nome usado é My Channel Kids, que tem vinheta de abertura idêntica à que é usada por aqui.
A programação diária dessa nova versão da Record é preenchida principalmente por reprises de novelas. Os Mutantes (2008), Prova de Amor (2005), Topíssima (2018) e Belaventura (2017) são as atrações. A inédita Gênesis ocupa o horário nobre, indo ao ar a partir das 21h (horário de Angola). O Power Couple Brasil com Adriane Galisteu está em reprise no fim de noite.
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RECORD FORA DE ANGOLA
Em abril desde ano, a Record Angola saiu do ar por descumprimento da legislação angolana, segundo ordem do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias da Informação e Comunicação Social. “Por motivos alheios à nossa vontade, a nossa emissão está suspensa. Esperamos voltar em breve para continuar a levar alegria, informação e entretenimento para as centenas de milhares de telespectadores que se encontram em Angola”, disse a emissora em comunicado na época.
De acordo com a decisão divulgada pelo órgão angolano, o sinal da Record Africa seria suspenso até a regularização com as autoridades locais. Uma das razões da decisão do governo se deve ao fato de que o diretor-executivo do canal não é angolano, mas sim o brasileiro Fernando Henrique Teixeira.
Autor(a):
Fernanda Cataldi
Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.