Promotora de Justiça acusa esposa de Stênio Garcia de cometer crime em entrevista: “Humilhação”

A promotora de Justiça Eliana Passarelli acusou a esposa de Stênio Garcia, Marilene Saade, de humilhar o ator ao retirá-lo à força de uma entrevista. A mulher do artista, por sua vez, se defendeu das acusações e afirmou ter sido alvo de “calúnia, injúria e difamação”.

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Eliana enviou um vídeo para Sônia Abrão, do A Tarde é Sua. “No caso do Stênio Garcia, houve um crime, sim! E um crime mais grave do que seria uma injúria, é exatamente o crime de menosprezar o idoso. É um crime previsto no Estatuto do Idoso, a pena vai de um a três anos de reclusão, não é nem detenção”, disse a promotora na gravação.

“Ali, quando ela [Marilene] tapou a boca dele, tudo mais, não é que ela faltou com o absoluto respeito em relação a ele. Ela conseguiu provocar o crime de humilhação ao idoso”, afirmou Eliana. 

“Esse crime está previsto no artigo nº 96 do Estatuto do Idoso. É um crime que, na verdade, se processa automaticamente, independe da vontade do Stenio. A gente até entende a comoção, as pessoas revoltadas, mas ela deveria ter pensado antes de fazer”, declarou a promotora.

Marilene e Stênio protagonizaram uma polêmica na noite da última terça-feira (12). O ator dava uma entrevista sem máscara de proteção, e a mulher interrompeu a conversa para que o artista colocasse a proteção. A atitude, no entanto, foi vista como agressiva por internautas.

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Stênio Garcia (Foto: Reprodução)

Marilene se defendeu das acusações e criticou Sonia Abrão. “O instituto do idoso pode vir aqui olhar tudo e vão até se espantar com o excesso de zelo que tenho, a casa está aberta para investigarem. Tem os médicos que falam para eu cuidar de mim porque vivo só para ele e me deixo do lado. Vocês estão vendo um instante de descontrole. Não teve agressão física, e sim eu destemperada para colocar a máscara de proteção e tirei ele de lá”, afirmou Saade.

“Essa Sonia Abrão quer ibope e sensacionalismo, não apurou antes de jogar esse vídeo cortado no ar. Por que não nos ligou, que explicaríamos que antes do meu descontrole, eu pedi que fosse colocada a máscara? Parece que ainda colocou alguém que, de forma anônima, mentiu que já tinha visto isso várias vezes, e isso é ainda mais grave porque é falso testemunho. Daremos uma entrevista esclarecendo e podem denunciar, que faço questão que venham ver como ele é cuidado. Basta de acusações porque isso é calúnia, injúria e difamação. Basta!”, concluiu Marilene.