Prêmio APCA é marcado por discursos contra Bolsonaro
21/06/2022 às 14h46
A cerimônia de premiação dos vencedores da 66ª edição do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) ocorreu nesta segunda-feira (20), no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.
Paula Cohen e Letícia Colin ganharam o prêmio de melhor atriz por Nos Tempos do Imperador, da Globo, e Onde Está Meu Coração, da Globoplay, respectivamente. Juan Paiva ficou com o prêmio de melhor ator pelo papel em Um Lugar ao Sol, também da líder de audiência carioca. E em sua vez, Roberto Cabrini ganhou a estatueta pelo especial Missão Cabul, exibido pela emissora Record.
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Maya Matarazzo, Mel Lisboa, Jayme Monjardim e vários outros famosos e celebridades do ramo prestigiaram o evento. O evento teve uma aberta além da entrega de prêmios, feita pela cantora e percussionista Josy Anne. A cerimônia ficou extremamente marcada por ferrenhos e inflamados discursos políticos contra o atual governo de Jair Bolsonaro (PL).
Receberam também os troféus os vencedores nas áreas de Artes Visuais, Arquitetura, Cinema, Dança, Música Popular, Literatura, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão. Em seu primeiro mandato à frente da entidade, Maria Fernanda Teixeira, presidente da APCA, fez um discurso e deixou ressaltado “a necessidade de atuação e fortalecimento da crítica cultural em um momento em que a valorização das atividades artísticas em suas variadas formas de expressão é de extrema importância”.
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O atual presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao Ratinho no final do mês de maio, e durante o bate-papo declarou a ‘razão’ para a classe artística o criticar tanto. O político mais uma vez criticou a Lei Rouanet e revelou ter nos pensamentos a intenção de realizar novas mudanças neste código, em caso de reeleição.
Bolsonaro justificou que a culpa está nas alterações que fez na Lei Rouanet (código que financia projetos culturais), quando questionado sobre o fato da larga maioria da classe artística não apoiar seu governo.
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“Quando eu assumi alguns artistas podiam pegar até R$ 10 milhões por ano da Lei Rouanet e ninguém prestava conta de nada. Mas nós, quando assumimos, mudamos para R$ 1 milhão e eu achei caro ainda. Daí chegou o Mário Frias (Ministro da Cultura) e baixou pra R$ 500 mil, além de ter colocado critérios”, começou o governante.
“Nós priorizamos o artista mais de início de carreira, o artista que é sertanejo e que é mais humilde. Isso, obviamente, fez com que artistas conhecidos ficassem revoltados comigo”, complementou o atual presidente.