COMO É QUE É?!

Por que beneficiários do Bolsa Família perdem direito aos saques em 2025

Bolsa Família pode ser cancelado se brasileiros fizerem isso (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Hora do Benefício/Canva/Bolsa Família)

Bolsa Família pode ser cancelado se brasileiros fizerem isso (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Hora do Benefício/Canva/Bolsa Família)

Bolsa Família: Saiba a importância vital do programa e o impacto das novas regras para beneficiários, as quais podem custar o valor pago do benefício

O Bolsa Família permanece como uma das mais relevantes políticas públicas de transferência de renda do Brasil.

Criado com o objetivo de combater a pobreza e a fome, o programa garante um alicerce mínimo de sobrevivência para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social.

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Só neste ano de 2025, o programa atende mais de 21 milhões de famílias, que dependem da quantia mensal para garantir o básico:

Bolsa Família garante a dignidade a milhares de brasileiros (Foto: Reprodução/Internet)

Em estados com altos índices de desemprego e trabalho informal, o Bolsa Família sustenta comunidades inteiras e atua como motor da economia local, principalmente em pequenos municípios.

No entanto, existem algumas situações que fazem com que o beneficiário perca o benefício e é sobre isso que iremos falar hoje.

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A partir de informações oficiais do portal O Petróleo, a equipe especializada do Hora do Benefício em programas sociais traz abaixo o que causa essa suspensão e como evitar.

Por que milhares de beneficiários estão perdendo o Bolsa Família?

Com a reformulação implementada pelo governo federal em 2023, o programa passou a contar com novas regras que alteram os critérios de permanência.

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A medida mais impactante foi a chamada regra de proteção, que altera a dinâmica do cancelamento do benefício para quem ingressa no mercado de trabalho.

Em suma, a proposta busca reduzir a informalidade e incentivar a empregabilidade sem punir o beneficiário com a perda automática da assistência.

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Beneficiários podem perder o Bolsa Família em determinadas situações (Foto: Reprodução/Montagem/Internet/ Canva/Hora do Benefício)

No entanto, apesar da intenção de suavizar a transição entre benefício e emprego, muitos brasileiros vêm perdendo o Bolsa Família por desconhecer as novas regras.

O principal motivo é o aumento da renda per capita acima do limite estabelecido:

Esse crescimento pode ocorrer por contratação formal, trabalho temporário ou acúmulo de rendimentos por mais de um integrante da família.

Cadúnico desatualizado

Outro fator recorrente é a falta de atualização do Cadastro Único, base de dados que serve de referência para o cruzamento automático de informações com a Receita Federal e o INSS.

Mesmo porque, alguns casos exigem atualizações nas informações, como:

Cadúnico desatualizado é um dos maiores motivos para o bloqueio (Foto: Reprodução/Internet)

Quando essa atualização não ocorre, o sistema pode interpretar que houve omissão de informação, o que leva à suspensão do benefício.

E, a partir de julho, o tempo na regra de proteção também será reduzido: o que antes era um período de transição de 24 meses, passa a ser de apenas 12 meses.

Assim, o tempo para reorganização da família com renda variável diminui, o que exige atenção redobrada.

Mas, quem começa a trabalhar perde automaticamente o Bolsa Família?

Não. O novo modelo considera a renda per capita e o tipo de vínculo profissional.

Se o valor por pessoa da família permanecer igual ou inferior a R$ 218, mesmo com emprego, o benefício é mantido integralmente.

Caso ultrapasse esse valor, mas ainda fique abaixo do limite máximo (R$ 759 até junho, R$ 706 a partir de julho), a família entra na regra de proteção e passa a receber metade do valor do Bolsa Família por até 12 meses, a depender da data de ingresso na nova renda.

Essa lógica visa evitar o chamado “efeito sanfona” — quando o beneficiário evita aceitar propostas de emprego para não comprometer o benefício fixo.

Mas se a renda ultrapassar o teto estabelecido, o Bolsa Família é cancelado.

Por outro lado, se a renda cair novamente abaixo de R$ 218 por pessoa e o Cadúnico estiver atualizado, o valor integral pode ser restabelecido.

Como garantir o direito ao benefício?

Procure o CRAS mais próximo da sua casa para atualizar seus dados (Foto: Reprodução/Internet)

Conclusão:

Em suma, o Bolsa Família continua sendo essencial para milhões de famílias brasileiras. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a entrada no mercado de trabalho não significa, automaticamente, a perda do benefício.

As novas regras visam garantir mais estabilidade nessa transição. Porém, manter os dados atualizados e compreender os limites de renda são medidas fundamentais para assegurar esse direito. Mas, para saber mais sobre outras regras do Bolsa Família, clique aqui*.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida. Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino-americanas e mundiais. A arte é o que me move... Atualmente, escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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