Por ordem do TCU, Fábio Faria obriga retirada de verba do SBT e da Record e transfere para a Rede Globo
24/11/2021 às 18h22
Com sua chegada ao ministério das Comunicações, em junho de 2020, Fábio Faria, genro do dono do SBT, Silvio Santos, foi obrigado, através de uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), a realinhar as verbas da publicidade estatal federal da Secom (Secretaria da Comunicação) do Palácio do Planalto.
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Desde o ano de 2009, o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, a Record é a que mais se beneficia quando somados os recursos destinados pela Secom. Durante esses 3 anos, a emissora de Edir Macedo acumula R$58,8 milhões. O SBT, em 2º, recebeu R$53,5 milhões. A Rede Globo, apesar de garantir seu primeiro lugar em audiência, está em 3º lugar no acumulado da administração bolsonarista na Secom, com R$47,2 milhões.
As informações são do Poder360, que apenas conseguiu ter acesso aos recursos programados pela Secom e não o total de gastos em publicidade estatal federal das administrações direta e indireta. Por esse motivo, ficam de fora os gastos com propaganda realizados por Petrobras, brancos públicos e pagamentos dos próprios ministérios para campanhas específicas. O site afirma que esses dados completos e compilados não estão mais disponíveis ao público desde 2017, com a chegada de Michel Temer ao Planalto.
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O Relatório do TCU de novembro de 2019 constatou que a Secom do governo destinava maiores percentuais de verbais publicitárias para a Record e o SBT, por mais que as emissoras não sejam líderes em audiência. O documento indicava assimetria no pagamento.
Autor(a):
Flavia Fasanella
Tenho 23 anos e estou cursando o último semestre de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Minha maior paixão, desde sempre, foi a escrita, e usar o Jornalismo para tocar a vida das pessoas.