Pocah foi duramente criticada nas redes sociais nos últimos dias. A cantora decidiu se posicionar a respeito do caso de Mariana Ferrer e o veto de absorventes para mulheres de baixa renda.
Pocah ficou assustada com a repercussão e resolveu usar as redes sociais desabafar sobre a quantidade de ataques e palavras de ódio que recebeu em seu perfil, a maioria deles vindos de outras mulheres.
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“O tanto de MULHER me criticando pelo meu posicionamento. Que a sociedade é machista a gente já sabe, mas ver a mulher machista que não apoia a luta as mulheres dói na minha alma. Não, não quero biscoito! Eu estou lutando por NÓS! Eu poderia bem ficar aqui quietinha sem desagradar ninguém com meu posicionamento de indignação, mas eu prefiro por pra fora. Eu prefiro TENTAR mudar o que está MUITO ERRADO”. Disparou Pocah.
As palavras de desabafo de Pocah tiveram apoio de diversos internautas. “Mal sabem as que reclamam que foi por conta do feminismo que hoje elas podem dar suas opiniões (mesmo que equivocadas) na internet… Triste, viu?”, comentou uma seguidora.
E os comentários na publicação de Pocah continuaram a chegar: “Se a pessoa se pronuncia, reclama. Se não fala nada, reclama”, opinou outro seguidor. “O povo não sabe de nada não, se soubesse o Brasil não estaria assim. Parem de dar atenção aos comentários”, sugeriu um terceiro internauta.
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Recentemente, Pocah abriu o coração em entrevista ao Estadão e afirmou que se considera uma mulher bissexual. A funkeira, que atualmente está em um relacionamento sério com Ronan Souza, revelou ao jornal que descobriu que também sentia atração por pessoas do mesmo sexo na adolescência.
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“Por volta dos meus 14 anos, me chamou a atenção eu sentir mais atração por meninas do que por meninos. E no meu ciclo de amizade, as amigas sempre ficavam com garotos e eu ficava ali, né, de vela, sobrando, e não queria ficar com ninguém”, declarou Pocah.
A cantora ainda falou sobre o receio que teve de se assumir LGBT por conta de todo o preconceito existente na sociedade. “Tinha a questão da minha família, que é evangélica, e também da minha fé. Isso me dava um certo medo de dividir o que eu estava sentindo e eles não entenderem. Nessa época eu simplesmente guardei o que estava sentindo e adiei essa vivência”, afirmou Pocah.
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“Já questionaram a minha sexualidade diversas vezes. Principalmente quando fui a público revelar que eu era bissexual. Eu lia coisas do tipo ‘agora todo mundo é bi’, ‘bi que só namora homem’. Que bom que hoje me entendo, me aceito, tenho outra cabeça e sei que a vida é de cada um”, finalizou Pocah.