Pessoas com PIX em 2024 são alertados de reviravoltas de R$200 e R$1.000 e escandaliza brasileiros

12/09/2024 às 14h30

Por: Vinicius Carvalho
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Novo limite de transação do Pix pelo celular definido (Foto: Reprodução/Internet)

Segurança nas transações dos usuários: O Pix, sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central do Brasil em 2020, vem ganhando popularidade entre os brasileiros.

Contudo, o aumento no uso trouxe também preocupações com a segurança, principalmente para transações feitas por dispositivos móveis. Em resposta, o Banco Central anunciou mudanças no Pix, visando a proteção dos usuários e a prevenção de fraudes.

Alterações no Pix a partir de novembro

A partir do dia 1º de novembro de 2024, serão implementadas alterações no sistema Pix pelo Banco Central, priorizando a segurança dos usuários em transações via smartphones e computadores.

BC alerta sobre quem faz PIX pelo aparelho celular (Foto: Reprodução/ Internet)
BC alerta sobre quem faz PIX pelo aparelho celular (Foto: Reprodução/ Internet)

As mudanças incluem:

Limites para dispositivos não cadastrados

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Uma mudança significativa é a definição de limites para transações feitas por dispositivos não cadastrados previamente. Se o Pix for acessado por um smartphone, tablet ou computador não registrado na instituição financeira do usuário, o valor máximo permitido por transferência será de R$ 200.

Essa restrição tem como objetivo desencorajar fraudes e golpes, já que criminosos frequentemente usam dispositivos não reconhecidos para enganar suas vítimas. Clientes que trocarem de celular também estarão sujeitos a essa limitação, com um limite diário de R$ 1.000 para transações.

Pix (Foto: Divulgação)
Pix (Foto: Divulgação)

A utilização de chaves Pix aleatórias é uma recomendação importante do Banco Central, preferível ao uso do número de celular ou CPF como identificador.

As chaves aleatórias proporcionam uma camada adicional de segurança, dificultando que criminosos obtenham informações pessoais dos usuários e ajudando a prevenir fraudes comuns, como pedidos de estorno de transações fraudulentas. Com uma chave aleatória, o cliente reduz sua exposição a tentativas de fraude, aumentando a segurança das operações Pix.

Além disso, o Banco Central aconselha os usuários a ativarem a autenticação em duas etapas em suas contas, o que adiciona uma camada extra de segurança.

Essa funcionalidade requer a confirmação da identidade do usuário através de um código enviado por SMS, e-mail ou aplicativo de autenticação, tornando mais difícil o acesso não autorizado à conta e a ação de criminosos que se passam por titulares legítimos.

A autenticação em duas etapas é essencial para assegurar a segurança das transações Pix, especialmente quando se utilizam dispositivos desconhecidos.

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