Pai de Luva de Pedreiro revela ameaças de ex-empresário: “Me senti muito enganado”

Seu Vadinho, como é conhecido o pai do Luva de Pedreiro, chorou ao relatar ameaças feitas por Allan Jesus, ex-empresário do influenciador. No domingo (17), o Fantástico exibiu uma reportagem com os detalhes que levaram o baiano a uma multa de R$5,2 milhões por rescindir o contrato que tinha. Jesus conseguiu uma liminar que proibia a Globo de divulgar detalhes contratuais, mas a emissora recorreu e conseguiu acabar com a censura.

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Sem saber ler, Vadinho acusou o empresário de deixá-los reféns de seu trabalho: “Quando a gente falava que ia sair, ele dizia que não tinha como sair porque nós não tínhamos dinheiro pra pagar. O que eu sinto mais é isso, a enganação que ele fez. Me senti muito enganado”, desabafou. Questionado pelo repórter sobre o que tinha no contrato no momento em que o assinou, Luva de Pedreiro alegou que não entendia nada, sem presença de advogados. “Eu sei lá, nem li, não sabia de nada, não sei muito ler não esse negócio. Sou meio fraco”, admitiu.

Luva de Pedreiro continua enfrentando batalha judicial contra ex-empresário, Foto: Reprodução/Internet

Gabriela Ferreira Alves, irmã do influenciador, revelou que ele não sabe ler direito e os dois pais são totalmente analfabetos. Era ela quem ajudava o irmão a criar legendas, responder comentários nas publicações e outros detalhes nas redes sociais. “Ele só soltava vídeo, para eu colocar a legenda e responder. Ele não tinha essa dinâmica [de saber ler e escrever direito]”.

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Entretanto, Allan Jesus afirma que Iran Ferreira, nome de Luva de Pedreiro, sabia tudo que estava escrito no contrato, inclusive o valor da multa de R$5,2 milhões em caso de rescisão. “Eu tive esse cuidado de primeiro explicar para todos eles como iria funcionar. Fiz a leitura do contrato com o Iran. Ele é extremamente inteligente, tá? O Iran sabe ler”, disse ele. “O contrato que eu tenho com o meu outro criador de conteúdo é o mesmo contrato do Iran”, relatou Jesus, que acredita que o acordo seja equilibrado para ambas as partes. No documento, apenas Luva de Pedreiro pagaria multa caso decidisse quebrar o acordo, se o empresário fizesse o mesmo, não arcaria com custo algum.