O INSS lançou um novo pente-fino que coloca em risco as aposentadorias de cerca de 800 mil pessoas. Descubra
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou mudanças significativas que afetarão 800 mil beneficiários até o final deste ano. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, informou que novas regras estão sendo implementadas. As verificações intensificadas de dados podem levar ao cancelamento de diversos benefícios.
Essas mudanças estão em curso desde o início do ano e já geraram uma economia substancial. Até o momento, as revisões resultaram em uma economia de cerca de R$ 750 milhões. Segundo o ministro, a intensificação dessas verificações ocorrerá principalmente em agosto.
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A revisão focará em benefícios temporários que podem estar sendo concedidos de maneira irregular. O auxílio-doença é um dos principais alvos, pois muitos beneficiários que já retornaram ao trabalho continuam recebendo o benefício. O ministro destacou que esses casos ocorrem principalmente entre aqueles que estão há dois anos ou mais sem passar por uma nova verificação.
Atenção beneficiários idosos do BPC: Governo implementa normas mais severas (Foto: Reprodução/Internet)
Cidadãos nessas condições serão convocados para uma perícia médica presencial. Durante essa avaliação, será verificada a real necessidade de continuação do benefício. O objetivo é assegurar que os recursos do INSS sejam direcionados a quem realmente necessita.
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Além do auxílio-doença, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também está sob análise. Na última semana, o INSS iniciou a revisão cadastral do BPC. Essa medida busca identificar beneficiários que realmente têm direito ao benefício, evitando fraudes.
BPC é um pagamento do governo (Foto: Reprodução/Internet)
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Mais medidas serão tomadas
Irregularidades como a apresentação de documentos falsos foram identificadas em alguns casos. Por isso, além do BPC, outras formas de assistência como o Bolsa Família também passarão por revisões similares.
Carlos Lupi afirmou que estas medidas são essenciais para o equilíbrio fiscal do INSS e para a justa distribuição dos benefícios. Ele mencionou que, ao impedir pagamentos indevidos, o instituto pode expandir a cobertura para mais cidadãos que realmente dependem dessa ajuda.
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