Para quem não sabe, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado com o intuito de proteger o trabalhador que tem carteira assina e foi demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. No início de cada mês, os empregadores depositam em contas abertas na Caixa, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário e um novo saque foi liberado bilionário foi liberado para os trabalhadores.
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Órgão terá que determinar o destino dos R$ 12 bilhões referentes ao lucro obtido em 2022, que registrou uma queda de 3,7%. Os trabalhadores que se qualificam ao fundo têm grandes expectativas quanto a essa decisão, já que ela impactará diretamente em seus rendimentos. É importante dizer, que duas opções estão disponíveis para a distribuição dos recursos: a transferência de R$ 12,7 bilhões ou o repasse de R$ 12,8 bilhões.
Para sacar o valor do FGTS, é necessário estar em uma das situações permitidas como, demissão sem justa causa, aposentadoria ou compra de um imóvel próprio. Em 2017, por exemplo, começou a ser adotada a prática de distribuir parte dos lucros do FGTS aos cotistas e trabalhadores, inicialmente em 50%.
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Já em 2019, houve uma medida excepcional em que os lucros foram distribuídos integralmente, mas essa decisão foi revertida. No ano de 2022, o FGTS teve uma receita de R$ 49,8 bilhões, mas as despesas atingiram o valor de R$ 36,9 bilhões. Essas despesas foram maiores do que o esperado devido às reservas para cobrir a inadimplência. Como consequência, isso levou a uma queda nos lucros em comparação ao ano anterior.
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Novo saque do FGTS é liberado para trabalhadores (Foto: Reprodução)
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No ano passado, o FGTS distribuiu R$ 13,2 bilhões aos cotistas, com uma rentabilidade anual de 5,83%. Ainda assim, é crucial destacar que, a remuneração estabelecida por lei para o FGTS é de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR).
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