Após ter sido diagnosticada com cólera e até chegar a sonhar com o filho de Dominique (Guilherme Cabral), Luísa (Mariana Ximenes) superará a doença. Na vida real, a condessa que inspirou Nos Tempos do Imperador, da Globo, teve vida longa e manteve seu romance com dom Pedro II durante 34 anos – como alma gêmea, os amantes não conseguiram viver um sem o outro.
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A epidemia que tem desafiado Pilar (Gabriela Medvedovski) realmente existiu, porém não há nenhum registro de que a aristocrata tenha se contaminado com o vibrião colérico. A trama atualmente está em meados de 1865 e, a essa altura, a aristocrata já tinha até deixado o Brasil rumo à Europa.
Ao contrário de Nos Tempos do Imperador, Luísa saiu do país logo depois do casamento das princesas Isabel e Leopoldina, dando por cumprida a sua missão como preceptora. A rejeição de Dominique foi um recurso encontrado pelos autores para realizar uma licença poética e manter a personagem vivida por Mariana Ximenes em território nacional.
Inclusive, a distância não foi capaz de fazer o Pedro de verdade esquecer a amante. Além da troca de cartas, ele ainda deixou o país sob os cuidados da filha mais velha a fim de se encontrar com a fidalga no “velho mundo” em 1870 e em 1887.
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Ele esperou até a morte de Teresa Cristina para conseguir viver seu amor com Luísa. Na época, os militares já haviam tomado o poder e proclamado a República, obrigando a família imperial a se exilar em Paris.
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Nos Tempos do Imperador: Luísa mostra ser alma gêmea de Pedro até beirando a morte Foto: Reprodução
Pedro, que é vivido por Selton Mello em Nos Tempos do Imperador, aproveitou a viuvez para se relacionar com outras mulheres, como a condessa de Villeneuve, a madame de La Tour e Eponina Octaviana. Porém, ele nunca deixou de amar Luísa e sofreu muito após vê-la morrer com pneumonia em janeiro de 1891.
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