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Motoristas do Uber e iFood recusam propostas de aplicativos e devem entrar em greve nacional

Motoristas e entregadores não querem regulamentação dos aplicativos de transportes e entregas (Imagem: Montagem)

Uber e iFood são aplicativos de entrega (Imagem: Montagem)

Motoristas de aplicativos estão ameaçando nova greve

A partir do próximo dia 12 de setembro, os motoristas e entregadores de aplicativos vão podem dar início a uma greve nacional. A ameaça de representantes da categoria é feita caso as empresas não façam propostas melhores de remuneração na próxima reunião marcada para poder debater o assunto.

A reunião ocorrerá no dia 12, onde os trabalhadores de aplicativos vão se reunir mais uma vez com empresários e a emissão especial do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para discutir uma proposta de regulamentação.

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Até então, a categoria está insatisfeita com os resultados obtidos nas negociações. Nesta última terça (29), a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) apresentou uma proposta de remuneração de R$ 21,22 por “hora trabalhada” para o transporte de passageiros.

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Já no caso do delivery, a sugestão foi de 12 reais para motos, R$ 10,86 para carros e R$ 6,53 para bicicletas. A entidade que representa empresas como 99, Amazon, iFood, Uber e Lalamove, está propondo o pagamento dos valores apenas pelo tempo efetivo de viagem.

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Em outras palavras, um motoboy precisaria rodar 60 minutos realizando entrega para receber 12 reais. A amobitec afirmou por meio de uma nota que os “patamares mínimos” não excluem a “a possibilidade de ganhos superiores pelos trabalhadores”.

Já a Movimento Inovação Digital (MID), que representa empresas como Loggi e inDriver, quer pagar entre R$ 11 e R$ 12 por “hora em rota” para os entregadores de moto, e R$ 17 para os motoristas que fazem o transporte de passageiros.

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Os valores acima apresentados, acabaram sendo recusados por unanimidade pelos motoristas e entregadores, assim como tinha ocorrido em reuniões anteriores do Grupo de Trabalho (GT).

Agora, as lideranças se preparam para deflagrar uma greve. “A postura das empresas, é óbvio, é jogar [a remuneração] o mais baixo possível”, disse Benedito Carlos dos Santos, que é da Federação Nacional dos Trabalhadores Motociclistas Profissionais e Autônomos (Fenamoto).

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Os motofretistas estão defendendo um piso de R$ 35,76 por hora, incluindo custos com combustível, plano de internet e outros gastos atrelados à atividade. Os participantes da reunião estão considerando “desrespeitoso” o aumento oferecido em relação à proposta anterior.

E para pressionar ainda mais as plataformas, os representantes dos trabalhadores começaram a se mobilizar nas redes sociais em uma espécie de preparação para uma greve.

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“Se a gente não chegar a um acordo, provavelmente no dia 12/09 a gente já lança a data do movimento nacional de rua”, disparou o presidente do Sindicato dos Prestadores de Serviços Por Meio de Apps (Sindmobi), Luiz Corrêa.

As lideranças da categoria ainda criticam a mediação feita pelo governo, acusando as plataformas de travar os debates. “Do jeito como está, só está bom para as empresas. O governo vai ter que tomar um posicionamento porque elas não estão levando a negociação a sério”, criticou o presidente do SindimotoSP, Gilberto Almeida dos Santos.

O grupo possui previsão de duração de 150 dias, prorrogável por 150 dias. Gilberto Carvalho, responsável pela condução dos debates, já sinalizou que as discussões devem ser estendidas.

Entregadores de apps: Rappi, iFood e Uber Flash (Fotos: Reprodução/ Internet/ Montagem)

Autor(a):

Eu sou Bruno Silva, redator de notícias desde 2013, com passagens em diversos sites. No Aaron Tura TV, trago notícias com credibilidade e responsabilidade aos leitores, sobre o mundo esportivo, de olho nas contratações dos jogadores e movimentações no mercado da bola, trazendo também notícias curiosas dos mais diversos assuntos, deixando os leitores atualizados com informações da atualidade.

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