Medicamento favorito de muito homem pode causar problemas de visão, revela estudo
17/12/2023 às 20h00
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no Canadá, revelou que a utilização prolongada de medicamentos para disfunção erétil dos homens, como o Viagra, pode aumentar em até 85% o risco de contrair doenças oculares graves, que têm potencial para resultar em cegueira.
Duas das principais causas de cegueira no mundo, o OVR e a NOI, representam condições sérias que desencadeiam a perda abrupta de visão devido à interrupção do fluxo sanguíneo para o nervo óptico do olho.
Adicionalmente, durante a pesquisa, foram observadas outras repercussões, como deslocamento de retina, oclusão venosa da retina (OVR) e neuropatia óptica isquêmica (NOI). Recentes relatos científicos também apontaram as consequências na região ocular associadas ao uso regular desses medicamentos.
Por que o medicamento pode desencadear problemas de visão? O estudo analisou os dados de 213.033 homens norte-americanos sem histórico de doenças oculares no ano anterior ao início do uso habitual de medicamentos para disfunção erétil.
Numa segunda fase do estudo, os pesquisadores acompanharam esses homens para verificar quantos desenvolveram as condições oculares e como isso se relacionava com aqueles que não usavam esses medicamentos regularmente.
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Medicamento para disfunção pode gerar problema
De acordo com os resultados, os usuários desses medicamentos apresentavam uma probabilidade 2,58 vezes maior de desenvolver deslocamento de retina. Além disso, foi descoberto que esses homens tinham até 1,4 vezes mais chances de sofrer oclusão venosa da retina (OVR), enquanto o risco para neuropatia óptica isquêmica (NOI) era 2,2 vezes maior.
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“Essas são condições raras, e o risco individual de contrair uma delas permanece bastante baixo para qualquer usuário. No entanto, dado o grande número de prescrições realizadas mensalmente nos EUA – cerca de 20 milhões -, um número considerável de pessoas pode ser afetado. Usuários regulares desses medicamentos que perceberem alterações na visão devem levar isso a sério e buscar assistência médica”, alerta Mahyar Etminan, professor do departamento de oftalmologia e ciências visuais da Faculdade de Medicina da UBC, em um comunicado.
Autor(a):
Vinicius Carvalho
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