Novo medicamento para enxaqueca pode até enfrentar os casos mais difíceis, diz estudo

27/04/2023 às 20h00

Por: Hudson William
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Saiba qual é novo medicamento para enxaqueca para casos mais difíceis (Foto: Reprodução/Internet)

Novo medicamento preveniu enxaqueca em pessoas que não responderam a outros medicamentos

De acordo com uma pesquisa preliminar divulgada esta semana, um medicamento para enxaqueca aprovado recentemente nos Estados Unidos, parece ser eficaz até mesmo em casos mais difíceis.

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Os pacientes que não responderam a outros tratamentos tiveram menos dias com enxaqueca quando tomaram Atogepant em comparação com aqueles que receberam um placebo. O órgão de saúde norte-americano expandiu o uso pretendido do medicamento este mês, aprovando-a para adultos com enxaquecas crônicas.

O Atogepant foi desenvolvido pela Abbvie e é vendido sob a marca Qulipta. É parte de uma classe relativamente nova de drogas para enxaqueca chamadas inibidores de peptídeos relacionados ao gene da calcitonina (CGRP). CGRP é uma proteína que desempenha um papel fundamental no desencadeamento e manutenção de enxaquecas e outros tipos crônicos de dor de cabeça.

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O Atogepant reduziu o número de dias com enxaqueca em comparação com o placebo em ensaios clínicos em larga escala de pessoas com enxaquecas episódicas que garantiram sua aprovação. Este novo estudo, apresentado na 75ª Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, analisou especificamente os dados de pessoas com enxaquecas episódicas que não responderam a outras drogas.

Novo medicamento é aprovado nos EUA para enxaqueca (Foto: Reprodução/Internet)

Novo medicamento é aprovado nos EUA para enxaqueca (Foto: Reprodução/Internet)

A pesquisa divulgada

O estudo envolveu cerca de 300 pessoas que tentaram pelo menos duas classes diferentes de medicamentos preventivos para enxaqueca. Cerca de metade recebeu 60 miligramas de Atogepant por dia, enquanto a outra metade recebeu placebo.

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Ambos os grupos experimentaram uma redução nos dias de enxaqueca, mas aqueles em Atogepant experimentaram cerca de dois dias a menos de enxaqueca, em média, em comparação com o placebo. O medicamento também parecia ser seguro e bem tolerado, com os efeitos adversos mais comuns sendo constipação e náuseas, que afetaram até 10% dos pacientes.

Autor(a):

Redator do Aaron Tura TV. Especialista em redação sobre benefícios sociais, finanças e direitos do trabalhador. Escrevo sobre notícias há muitos anos com passagens, inclusive, por outros portais como TV Foco. Meu objetivo é informar com precisão e clareza.

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