Marília Mendonça: Filha do piloto morto na tragédia aponta erro

07/11/2022 às 8h22

Por: Jessica aaronturatv
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Filha do piloto aponta erros (Foto: Reprodução/Internet)

A filha do piloto Geraldo Martins de Medeiros, responsável pelo voo que envolvido no acidente que causou a morte da cantora Marília Mendonça (1995-2021) em novembro do ano passado, comentou sobre a tragédia.

Vitória Medeiros, que perdeu o pai no dia do acidente, comentou que ele poderia ter sido evitado se os fios elétricos que o avião colidiu estivessem sinalizados.

“Se aquele fio tivesse sinalizado, o acidente não teria acontecido. Todos os lugares deveriam ser sinalizados para evitar acontecer mais acidentes como esse”, salientou ela em entrevista para o Fantástico neste domingo (06).

Geraldo Martins de Medeiros estava com 55 anos de idade, e tinha 30 anos trabalhando com aviação. “Ele já pilotou aviões pequenos, enormes e fez inúmeras viagens internacionais. Chegou a conhecer 35 países por causa da aviação”, disse Vitória, além dela, ele deixou mais dois filhos.

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O delegado, Ivan Lopes, da Polícia Civil de Minas Gerais, responsável pelas investigações do caso, explicou que, por estar fora da zona de proteção, a torre não precisava estar sinalizada nem constar nos alertas aeronáuticos.

“A gente coloca várias premissas e passa a descartar cada uma delas para tentar chegar ao motivo de se voar naquela altura, que fez chocar com a rede de transmissão”, disse ele.

A empresa Pec Táxi Aéreo, que alugou o avião para Marília Mendonça, segue a opinião de Vitória: “A informação de que a torre de energia estava fora da zona de segurança do aeroporto não corresponde à realidade, pois os cabos deveriam estar sinalizados”.

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A perícia apresentou dados de que não foram encontradas substâncias no corpo do piloto que poderiam indicar, por exemplo, um mal súbito ou qualquer outro problema de saúde que tenha o afetado durante o voo. Ainda consta que o tempo estava bom para realizar o pouso.
“O objetivo da Polícia Civil é dar uma resposta a todos os familiares. De forma alguma, ela trata essa investigação específica como um ato criminoso. Foi um acidente, um episódio triste”, ressaltou o delegado.

A polícia ainda não finalizou as investigações, isso porque, está aguardando o último laudo do motor, que apontará se houve ou não algum defeito no equipamento. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) também não concluiu os relatórios.

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