Já não é mais novidade para ninguém que diversas empresas acabam tendo um fim não muito agradável e foi isso o que aconteceu com a empresa Shefa. Para quem não sabe, a instituição é bastante conhecida em São Paulo e vinha enfrentando diversas dificuldades. No entanto, surpreendendo a todos, a empresa não conseguiu dar a volta por cima e teve falência decretada pela Justiça.
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A Justiça de São Paulo decretou a falência de mais uma empresa. Dessa vez, foi uma famosa marca de leite. Na decisão, o juiz do caso apontou fraude no processo de recuperação judicial como uma das razões para ordenar a falência do negócio.
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É importante ressaltar, que nessa semana, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou um pedido de efeito suspensivo e manteve a falência da Agropecuária Tuiuti S/A, responsável pela administração da Shefa, uma das principais empresas de laticínios do país.
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O pedido de recurso foi feito pelos antigos gestores da empresa, que foram afastados pela Justiça após vários indícios de fraudes no processo de recuperação judicial, de acordo com o G1. Na decisão em questão, o desembargador João Batista de Mello Paula Lima afirma que não há “urgência para concessão do efeito suspensivo”, já que a companhia pode manter a atividade empresarial, agora sob o comando de uma gestora judicial.
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JUSTIÇA NEGA PEDIDO DE MARCA FAMOSA E MANTÉM FALÊNCIA DECRETADA
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Para quem não sabe, a Shefa é um laticínio que está no mercado desde os anos 70. Entretanto, há cerca de cinco anos, entrou com um pedido de recuperação judicial, alegando uma dívida de R$ 222,5 milhões. De acordo com o juiz, os proprietários da empresa não agiram em prol dela nos últimos anos.
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O magistrado apontou indícios de que o atual dono da companhia atuava como um laranja de um outro empresário. Ele tinha, ao mesmo tempo, um papel de garantidor das dívidas do laticínio e de credor.
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A decisão do juiz da 1ª Vara do Foro de Amparo apontou três grandes questões que caracterizam a fraude na recuperação da Shefa. Além do proprietário ser um laranja para a empresa garantidora, ela tinha como principal objetivo lucrar com empréstimos disfarçados para o laticínio do qual tinha controle.
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A famosa empresa, Shefa teve falência decretada pela Justiça (Foto: Reprodução)
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Outro ponto é que as confissões de dívidas durante o processo tinham como foco favorecer o grupo com ligações com a garantidores e não proteger a saúde financeira da companhia. Diante disso, o juiz decidiu decretar a falência da Shefa, entretanto, manteve o negócio ativo para diminuir os impactos para todos os envolvidos.