Lula se mostrou a favor de financiamento para reformas de casas
Lula acabou afirmando recentemente, a necessidade da criação de uma linha de financiamento voltada para as reformas de casas direcionada para a classe média. Além disso, o Ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou a contratação de obras para a entrega de mais de 112 mil moradias do Minha Casa, Minha Vida.
Conforme o anúncio do governo, 11,6 bilhões vão ser destinados para beneficiar mais de 440 mil pessoas em áreas urbanas e rurais. Anteriormente, o presidente Lula havia solicitado uma linha dentro do Minha Casa Minha Vida para atender o público da classe média.
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Atualmente, o programa é voltado para cidadãos com renda mensal bruta de até 8 mil reais. “A gente faz casa para pobre e o rico tem financiamento. Não tem casa para o cara que ganha R$ 7 mil. Nós, agora, vamos lançar na semana que vem um programa de financiamento, um programa de crédito habitacional para que as pessoas possam comprar uma casa um pouco melhor”, afirmou Lula.
“Às vezes, o cara não quer comprar uma casa, ele quer pegar um empréstimo para poder reformar a sua casa, para fazer uma garantia, ele só tinha um fusquinha velho e agora quer comprar um carro novo. Precisamos dessa mobilidade de crédito”, completou o presidente.
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Questionado em relação aos recurso para o novo programa, o Ministério das Cidades afirmou que novas fontes de financiamento estão sendo buscadas entre vários públicos. Uma das opções acaba sendo o financiamento via FGTS, que atende todos os públicos, independente da renda do cidadão.
Em uma recente coletiva de imprensa, a vice-presidente de habitação da Caixa, Inês Magalhães defendeu a redução nos depósitos compulsórios da poupança. Assim, seria possível liberar os recursos para outros fins, como o próprio crédito habitacional.
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Os depósitos compulsórios acabam sendo uma regra geral aplicada aos bancos em relação a retenção pelas instituições de uma quantia, como a reserva de emergência.
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O montante é conhecido como “colchão de liquidez”, usado em situações de crise. “O Banco Central exige uma retenção e, nesse direcionamento, estamos querendo que ele volte como investimento para habitação, 5%. Em vez de reter 20%, reter 15% dos depósitos para que a gente possa aumentar a oferta de crédito”, explicou Inês Magalhães.
Lula (Foto: EFE/Antonio Lacerda)