Luís Roberto, após ser detonado por Bolsonaro e ‘tapa na cara’, nega inveja do SBT: “Faltam argumentos”

Luís Roberto, após ser criticado por Bolsonaro, nega inveja do SBT e decide soltar o verbo

A realização da Copa América no Brasil tem gerado bastante debate nas redes. A discussão provocou troca de farpas entre o presidente Jair Bolsonaro e o narrador Luís Roberto.

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Para quem não sabe, na última segunda-feira, o narrador afirmou que a realização da Copa América no Brasil era um “tapa na cara dos brasileiros“. Isso porque o país se encontra em condições sanitárias preocupantes em plena pandemia.

Revoltado, Bolsonaro soltou o verbo após a fala do contratado da Globo. “Qual o nome daquele cara que falou um montão de besteira aí? Luís Roberto. Deu tapa na cara, só faltou ele baixar as calças. Só faltou isso aí, mostrar o bumbum dele branquelo. Só faltou isso aí. Ele está contra por quê? Porque quem vai transmitir é o SBT”, disparou.

Narrador nega acusações após repercussão

Já nesta última sexta-feira (04), no podcast “Vocês da Imprensa”, do portal “Globoesporte.com”, o jornalista negou motivos políticos para sua fala e criticou a “milícia digital” da internet. Ou seja, mandou um recado direto para os apoiadores do presidente.

“Não somos milícia digital, não fazemos patrulha ou campanha para alguém. Noticiamos baseados em dados científicos. Estão achando que vou ficar brigando com essa história, mas não é meu papel”, declarou.

Além disso, sobre a acusação de ser contra a realização por falta de direitos de transmissão, ele nega. “É falta de argumento. A milícia digital está me perseguindo achando que é por conta da Globo não transmitir a Copa América”, disse ainda.

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Ao final, ele conta que sofreu ataques nas redes, pois teria uma suposta “inveja” do SBT.

“A base das críticas que recebi foram por conta do SBT e os direitos dos jogos. Gente dizendo que tenho inveja, mas não vejo sentido nisso. Continuo convicto que, principalmente por sinalização para o mundo, não é uma bora hora para realizar a Copa América”, concluiu Luís Roberto.