Segundo o ex jogador, o Tricolor Paulista vive um problema estrutural e compara com a época em que ele atuou no time
O São Paulo vive uma fase muito difícil dentro do futebol. O time não ganha um título faz tempo e o desempenho dos jogadores está sendo classificado como médio para muitos.
+Silvio Santos bateu de frente com a Globo, mas conseguiu contornar a situação ao ser favor
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Após ser eliminado no Campeonato Paulista precocemente pelo time do Água Santa, a torcida intensificou os protestos e exige uma mudança radical pela diretoria.
Time do São Paulo passa por um momento conturbado e sofre pressão da torcida (Imagem Reprodução Internet)
Vendo tudo o que está acontecendo, Lugano, um ídolo do torcedor Tricolor Paulista, se manifestou e explicou o que pensa sobre esse momento do clube.
LEIA TAMBÉM!
Segundo o atleta, a mentalidade do time não é de uma equipe vencedora. “Se há uma coisa que a gente pode identificar é que a mentalidade não é vencedora. Porque infelizmente hoje você assiste o jogo do São Paulo e você não recebe emoção por parte do elenco. Não recebe paixão. Você sente como está pesado, como pesa a camisa, como não flui futebol, não flui o ambiente”, afirma Lugano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ex jogador continua dizendo que, quando o time está em campo e se depara com um desafio, ele não vê a postura dos jogadores com confiança que vão ganhar.
“Você vê os jogos e não sente confiança de que um jogo difícil pode ser vencido. Pelo contrário, sabe que a qualquer momento vai tomar um gol, como foi o jogo de domingo. Acho que mesmo o São Paulo sendo até superior, sentia que uma hora ia tomar um gol”, explica o ex jogador.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Lugano aponta principal problema no São Paulo (Imagem Reprodução Internet)
E completou informando que essa situação é sentida através da energia que o clube passa aos jogadores.
“É um assunto de energia da instituição. O São Paulo está no momento de se reestruturar. Falo pensando em um tema mais amplo. Por exemplo, quando eu cheguei, em 2003, no São Paulo, todos nós que chegamos éramos meia boca. Meia boca para baixo. Mas o São Paulo fazia uma estrutura que fazia todos irem para cima. Mas eu me sentia superior, eu treinava e sabia que aqui tem onde crescer. E hoje é ao contrário. O São Paulo contrata bons jogadores, chega à instituição e vê como a energia não faz eles crescer”, finalizou.