Ludmilla se revolta e reage à comentário homofóbico de cantora gospel

17/06/2022 às 8h51

Por: Felipe Cicuti
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Ludmilla faz declaração polêmica sobre Marília Mendonça e é massacrada na web: “Nojenta” (Reprodução)

A cantora Ludmilla rebateu uma publicação no Twitter, compartilhou um trecho de entrevista da cantora gospel Bruna Karla, concedida para Karina Bacchi. A artista falava a respeito da moral cristã e de uma ‘morte eterna’ reservada por Jesus para pessoas LGBTQIA+.

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Então, a artista, sendo uma mulher bissexual, esposa de Brunna Gonçalves, falou sobre o quão perigosa e irresponsável a fala da cantora gospel é. A intérprete de “Maldivas” citou a morte por causa de homotransfobia como umas das consequência de discursos de ódio como o da religiosa.

De acordo com Ludmilla, a fala da cantora é absurda e nauseante. Ela ainda afirma que Bruna Karla ‘faz mal às pessoas’ por se posicionar e dizer ser ‘porta-voz’ de Deus.

“Esse é o tipo de discurso que me embrulha o estômago e me deixa revoltada. Pessoas como ela, que se dizem ‘porta-vozes’ de Deus, descartam e fazem mal às pessoas o tempo inteiro pelo simples fato de elas serem quem elas são!”, escreveu a cantora.

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Ludmilla reage à comentário preconceituoso de Bruna Karla, Foto: Reprodução/Internet

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Logo em seguida, Ludmilla se dedica às tragédias que ocorrem por conta de discursos de ódio como os de Bruna. A artista lembra que orientação sexual não é uma ‘escolha’ como dizem alguns, além de reiterar que a fala da religiosa só tenta tirar de alguém o direito de amar. Isso, porque cria um vínculo entre fé e o sentimento de rejeição própria.

“Quantos de nós vamos precisar morrer gritando que ISSO NÃO É UMA ESCOLHA?! Mais quanto tempo vamos precisar sofrer pelo direito de amar? Amor ao próximo? Que próximo? Respeito? Pra quem? Chega de ódio. Chega de homofobia. Chega de transfobia. Nós imploramos. Chega!”, finalizou.

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As falas em protesto de Ludmilla vieram à tona em bom momento, este é o mês da luta e do orgulho LGBTQIA+. No domingo (19), ocorre a Parada do Orgulho LGBTQIA+ em São Paulo, a maior do Brasil. A manifestação busca trazer visibilidade à luta das populações discriminadas por questões de orientação sexual e identidade de gênero.

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