Luciano Huck relata gritos e lágrimas de Angélica na porta de centro cirúrgico
08/09/2021 às 9h55
Luciano Huck assumiu a apresentação do Domingão nesse ultimo final de semana e já aproveitou também para emplacar seu novo livro: “De porta em porta”, escrito durante o período de isolamento social causado pela pandemia.
No livro, Luciano Huck fala sobre um dos momentos mais difíceis em que ele e sua esposa, Angélica, viveram quando houve um acidente grave com seu filho Benício, o qual ele precisou fazer uma operação às pressas: “Como pais, Angélica e eu vivemos nossas horas de maior angústia e dor. (…) Essas lembranças ainda latejam e doem. (…) A queda de Beni instaurou o horror súbito”.
“Angélica e eu ao lado da cama, destruídos, sem chão, sem rumo. (…) Notei minha mulher, a fortaleza da família, ajoelhada e rezando por mais de cinco horas sem parar. Notei uma mãe se jogar no chão de desespero, entre gritos e lágrimas, na porta de um centro cirúrgico. Senti minha vida perder o sentido em meio a tanto medo”, descreveu Luciano Huck.
Benício, filho de Luciano Huck e Angélica, se acidentou durante as férias da família na Costa Verde, no Rio de Janeiro. Na época a criança, que estava sem capacete, caiu enquanto praticava wakeboard e teve um traumatismo craniano.
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Luciano Huck também falou sobre a reação que teve quando Fernando Grostein, seu irmão, revelou sua orientação sexual em 1999. “Quando Fernando, aos 20 anos, marcou sua posição e falou, ‘olha, eu sou gay, essa é minha vida, isso não é uma escolha, esse é o meu ser, é como eu sou’, eu disse: ‘o.k.’. Mas, num primeiro momento, tive um certo choque”, revelou.
Na sequência, Luciano Huck afirmou que a sua reação foi motivada “por razões que têm a ver com a forma obtusa, estúpida e quase desumana como o mundo dita as regras de comportamento”. Mas destacou: “Mas também porque você quer que a vida da pessoa que ama seja uma estrada asfaltada, sem buracos e pouco sinuosa. Além disso, ele destaca que no mundo em que vivemos, embora isso esteja mudando, assumir-se gay ainda significa, infelizmente, enfrentar uma dose pesada de preconceito”, disse.
Autor(a):
Fernanda Cataldi
Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.