Loja revende produtos da Shein por preços exorbitantes, gerando polêmica
Uma loja bem conhecida no Brasil causou polêmica ao revender produtos da Shein por preços significativamente mais altos. A controvérsia surgiu em Itapema, no litoral de Santa Catarina, quando uma residente local denunciou preços excessivos.
+ Rodrigo Caetano anuncia repasse milionário ao Atlético-MG para quitação das dívidas; veja o valor
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Um artigo de vestuário da gigante do setor estava sendo oferecido por R$ 215,95, mas a loja catarinense cobrava R$ 469,90 pelo mesmo item. Raphaela Leal divulgou a discrepância em sua conta do TikTok.
+ Nubank surpreende com lançamento de dois novos serviços inovadores; descubra
No vídeo, Leal detalha sua experiência: ela comprou um conjunto na loja local e ao inspecionar a etiqueta, descobriu que se tratava de um produto da Shein. Ela mostra ainda a etiqueta com um QRCode que leva diretamente à loja chinesa. O vídeo acumulou mais de 1,7 milhão de visualizações.
LEIA TAMBÉM!
Revenda de produtos da Shein com preços abusivos causa controvérsia (Foto: Reprodução / TikTok)
Contudo, Leal relata que devolveu o item e obteve reembolso. Em seguida, comprou o conjunto desejado diretamente do site da Shein. Apesar da experiência, ela expressou seu interesse em continuar apoiando o comércio local.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em relação a esse incidente, o diretor do Procon de Florianópolis, Alexandre Farias Luz, afirmou que a revenda de produtos comprados via e-commerce chinês não é ilegal. No entanto, a loja poderia infringir a lei ao ocultar a origem do produto, uma vez que isso pode violar o direito do consumidor à informação, conforme o Código de Defesa do Consumidor.
Empresa terá produção nacional
A Shein, uma empresa chinesa, estabeleceu uma parceria com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) para iniciar a produção no Brasil, após críticas de concorrência desleal para o comércio interno.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
+ Atenção! Novo saque superior a R$ 6 mil é liberado; veja se você tem direito
Nos meses de março e abril, houve um debate intenso sobre a taxação de empresas como a Shein. Como resposta, a empresa decidiu nacionalizar 85% de suas vendas nos próximos quatro anos, investindo mais de R$ 750 milhões no setor têxtil brasileiro.