Juliano Cazarré acha conforto em São José enquanto filha está na UTI
05/07/2022 às 8h54
O ator Juliano Cazarré usou as redes sociais para mostrar que tem achado conforto na leitura do “Devocionário a São José”, santo protetor da Sagrada Família. O intérprete do peão Alcides em Pantanal está com a filha recém-nascida Maria Guilhermina internada em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) de um hospital em São Paulo, onde a criança se recupera de uma cirurgia no coração por conta de uma anomalia rara no órgão vital.
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Na manhã desta segunda-feira (4), Juliano Cazarré atualizou o estado de saúde da menina e pediu orações à ela, devido ao início do processo de extubação nos próximos dias pelos médicos. “Peço a vocês que rezem por ela, para que a extubação aconteça com sucesso e que ela reaja bem ao procedimento”, disse o ator.
Maria Guilhermina de Guadalupe Bastos Cazarré nasceu no dia 21 de junho, às 8h30 da manhã, em São Paulo. O problema de saúde foi identificado pelos pais ainda nos exames pré-natal. Como o ator mesmo declarou no dia em que ela veio ao mundo, os médicos se deram conta ao longo da gestação que o caso de Guilhermina seria um dos mais graves e raros dentro da anomalia. “E, por isso, decidimos vir para São Paulo para que ela pudesse nascer com a equipe mais especializada”, contou o ator.
Para obter esclarecimento sobre a condição rara que aflige a bebê recém-nascida de Juliano Cazarré e Letícia Cazarré, o site OFuxico conversou com a Dra. Juliana Rodrigues Neves, especialista em Cardiologia Pediátrica e Diretora do Departamento de Intervenções em Cardiopatia Congênitas da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).
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“A anomalia de Ebstein se trata de uma má formação em uma das válvulas do coração, que abrem para deixar o sangue passar e fecham para que ele não retorne pelo caminho de onde veio. Então, nesta condição, há uma anomalia da válvula chamada triplos. A válvula tricúspide é a porta de entrada do coração e permite que os vasos que trazem o sangue já usado (já retirado o oxigênio pelo corpo), e eles retornem ao coração, passam pela válvula tricúspide e seguem para o pulmão para receber esse oxigênio de volta. A anomalia de Ebstein é uma doença desta válvula, que está implantada mais baixo do que o seria o normal. Sendo assim, a doença se torna mais grave quanto mais baixo for essa implantação da válvula”, explica a doutora.
A especialista também esclareceu como é obtido o diagnóstico em casos como o da filha recém-nascida de Juliano Cazarré. “Nesse caso, o diagnóstico foi realizado ainda dentro do útero. Isso é feito por meio de um exame que se chama ecocardiograma fetal, feito por um médico cardiopediatra, especialista em realizar o ecocardiograma ainda na barriga da mãe, é com esse ultrassom que se determina a forma da doença de Ebstein, o grau de repercussão e se vai ser necessário uma intervenção logo após o nascimento ou não”.